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Greve na Renault paralisa produção de 7.200 carros em São José dos Pinhais 

Volkswagen suspende produção no RS devido a chuvas intensas e GM enfrenta impasse com trabalhadores em São José dos Campos  

Em uma assembleia realizada nesta terça-feira (21), o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba decidiu manter a greve na fábrica da Renault em São José dos Pinhais (PR), resultando na paralisação da produção de 7.200 carros. A greve, que começou no dia 7 de maio, foi uma resposta à proposta de pagamento do Programa de Participação nos Resultados (PPR) 2024 apresentada pela montadora. A Renault ofereceu R$ 25 mil por trabalhador, com uma antecipação de R$ 18 mil na primeira parcela, para uma produção de até 201 mil veículos, além da contratação de 50 novos operadores em até 20 dias úteis. A oferta foi rejeitada pelos trabalhadores, que decidiram pela greve imediata.

A decisão de manter a greve foi acompanhada de uma proposta do sindicato para liberar entre R$ 100 e R$ 1.000 aos sócios que aderirem ao fundo de greve, com R$ 20 de cada solicitação sendo doados ao Rio Grande do Sul. Além da disputa pelo PPR, os metalúrgicos exigem mais segurança na linha de produção e melhorias na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e Data Base. Na última sexta-feira (17), o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-9) determinou uma multa de R$ 100 mil por dia de greve ao sindicato.

Volkswagen Suspende Produção no RS Devido a Chuvas Intensas

A Volkswagen suspendeu suas operações em diversas fábricas no Rio Grande do Sul devido às chuvas intensas que atingiram a região. A paralisação das atividades busca garantir a segurança dos trabalhadores e minimizar os danos às instalações da empresa. As condições climáticas adversas têm impactado severamente a logística e o transporte de componentes essenciais para a produção.

GM Enfrenta Impasse com Trabalhadores em São José dos Campos

Em São Paulo, os trabalhadores da fábrica da General Motors (GM) em São José dos Campos rejeitaram nesta terça-feira (21) a proposta de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) oferecida pela montadora. A GM propôs um valor de R$ 17.028, inferior aos R$ 18.008 pagos no ano passado. Desde o início das negociações em maio, houve quatro reuniões entre o sindicato e a direção da empresa, mas ainda não foi alcançado um acordo.

Uma nova assembleia está marcada para esta quarta-feira (22), com o objetivo de discutir uma nova proposta. Os trabalhadores exigem um aumento na PLR e que a primeira parcela seja paga ainda em maio. “Os metalúrgicos da GM não aceitam metas abusivas e rebaixamento do valor. A assembleia de hoje demonstrou que os trabalhadores estão dispostos a ir à luta”, afirmou Valmir Mariano, vice-presidente do sindicato.


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