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Mauro Cid refuta acusação de acusar Bolsonaro como mandante de falsificação de Certificados de Vacina

Tanto Mauro Cid quanto Jair Bolsonaro foram indiciados pela Polícia Federal pelos crimes de "associação criminosa" e "inserção de dados falsos em sistema público"

Após ser indiciado pela Polícia Federal por suposta falsificação de certificados de vacinação contra a Covid-19, Mauro Cid negou veementemente ter acusado o ex-presidente Jair Bolsonaro como o mandante do crime. Segundo aliados, Cid assumiu a responsabilidade pela falsificação dos cartões de vacina de Bolsonaro e de sua filha Laura, contradizendo o relatório da PF. Nesta reportagem, examinamos as declarações de Cid e o desenrolar das investigações.

Versão de Mauro Cid

Contrariando o que foi registrado no relatório da PF, Mauro Cid assegurou a seus aliados que não declarou em seu testemunho à Polícia Federal que Bolsonaro estaria por trás da falsificação dos cartões de vacina. De acordo com informações obtidas junto a seus interlocutores, Cid afirmou ter assumido individualmente a responsabilidade pela falsificação dos certificados de vacinação do ex-presidente e de sua filha Laura.

Sentindo-se incomodado com as supostas “narrativas” veiculadas pela PF, Cid solicitou acesso aos vídeos de suas declarações para compará-los com os registros documentados pela instituição, buscando esclarecer possíveis divergências entre os relatos.

Indiciamento e Processo

Tanto Mauro Cid quanto Jair Bolsonaro foram indiciados pela Polícia Federal pelos crimes de “associação criminosa” e “inserção de dados falsos em sistema público” no caso da falsificação de certificados de vacina contra a Covid-19. O processo agora segue para o Ministério Público, que decidirá se haverá denúncia contra os dois acusados.

O relatório da PF menciona que, durante seu depoimento, Cid teria afirmado ter “recebido a ordem” de Bolsonaro para falsificar os certificados de vacinação, entregando os documentos “em mãos” ao ex-presidente. Além de Cid e Bolsonaro, outras pessoas foram indiciadas no mesmo caso, incluindo o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) e Gabriela Cid, esposa de Mauro Cid. As informações foram reportadas pelo Metrópoles.

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