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Pesquisa revela que maioria dos deputados apoia restrição das decisões individuais do STF

De acordo com a pesquisa, 72% dos deputados entrevistados manifestaram apoio à restrição das decisões monocráticas do STF, enquanto 15% se opuseram a essa ideia.

Uma pesquisa conduzida pela Quaest em parceria com a Genial Investimentos, divulgada neste domingo (26), trouxe à tona o posicionamento dos deputados federais brasileiros em relação à limitação dos poderes do Supremo Tribunal Federal (STF). Os resultados indicam uma divergência significativa de opiniões entre os parlamentares governistas e de oposição. O estudo abordou diversas questões relacionadas ao STF e suas competências.

De acordo com a pesquisa, 72% dos deputados entrevistados manifestaram apoio à restrição das decisões monocráticas do STF, enquanto 15% se opuseram a essa ideia. Outros 7% permaneceram neutros, e 6% não responderam ou se recusaram a opinar. As decisões monocráticas, tomadas por um único juiz do tribunal, têm sido alvo de críticas de diversos setores políticos, que argumentam sobre os riscos de concentração excessiva de poder.

A medida recebeu apoio de 85% dos deputados de oposição, enquanto 80% dos independentes também concordaram com ela. Por outro lado, entre os parlamentares governistas, o apoio foi de 56%, com 29% expressando discordância em relação à limitação das decisões monocráticas. Esses dados ressaltam a polarização política em torno das ações do STF e suas implicações para diferentes grupos políticos.

Além disso, a pesquisa investigou a percepção dos deputados sobre o desempenho geral do STF. Os resultados mostram que 40% dos parlamentares avaliam negativamente o trabalho do tribunal, enquanto 34% têm uma visão positiva. Os 21% restantes consideram o desempenho regular, e 5% não possuem uma opinião formada ou preferiram não se pronunciar.

Essa percepção do STF como bom ou ruim está fortemente ligada às divisões políticas. A maioria esmagadora dos parlamentares de oposição (74%) tem uma visão negativa do trabalho do tribunal, enquanto a maioria dos governistas (69%) o avalia positivamente. Essa divisão destaca a crescente tensão entre os poderes Judiciário e Legislativo, refletida nas opiniões dos deputados.


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