Donald Trump sofreu uma tentativa de assassinato durante um comício em Butler, Pensilvânia, no sábado, 13 de julho. Ele foi atingido de raspão na orelha direita por tiros disparados por Thomas Matthew Crooks, um republicano registrado de 20 anos que residia no subúrbio de Bethel Park, Pittsburgh.
Thomas Crooks, formado na Bethel Park High School em 2022, estava registrado para votar como republicano. Apesar disso, ele havia feito uma doação de US$ 15 para um comitê de ação política alinhado aos democratas em janeiro de 2021. Crooks foi morto pelo Serviço Secreto após disparar vários tiros em direção ao palco.
Durante o tiroteio, pelo menos um membro da plateia morreu e outros dois ficaram gravemente feridos. Trump foi retirado do palco rapidamente e levado para atendimento médico, onde recebeu tratamento para o ferimento na orelha. Em sua primeira declaração após o incidente, Trump agradeceu ao Serviço Secreto e expressou suas condolências às famílias das vítimas.
O incidente gerou reações de líderes políticos dos EUA e internacionais. O presidente Joe Biden condenou a violência, classificando o ato como “doentio”. No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Jair Bolsonaro também se manifestaram, repudiando a violência e expressando solidariedade a Trump. A campanha de Trump informou que ele seguirá com sua participação na Convenção Nacional Republicana na próxima semana.
As autoridades isolaram a área do comício como cena de crime, enquanto investigações sobre o incidente continuam. Trump, após ser liberado do hospital, afirmou estar ansioso para continuar sua campanha para a reeleição.
