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Tribunal Eleitoral do RS considera adiamento de eleições municipais devido a catástrofe

O tribunal está avaliando os danos nas instalações do TRE e nos cartórios do interior do estado, buscando alternativas para garantir a continuidade do processo eleitoral.

As devastadoras chuvas e inundações que atingiram o Rio Grande do Sul podem impactar o calendário eleitoral, potencialmente adiando as eleições municipais no estado, marcadas, como no restante do país, para 6 de outubro (primeiro turno) e 27 do mesmo mês (segundo turno).

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Sul não descarta essa possibilidade, embora qualquer adiamento dependa de uma decisão do Congresso, que precisaria aprovar uma emenda à Constituição.

A presidente do TRE gaúcho, desembargadora Vanderlei Teresinha Tremeia Kubiak, em entrevista ao Correio, destacou que a manutenção das eleições nas datas originais dependerá da avaliação das instalações das unidades eleitorais, dos possíveis danos nas urnas eletrônicas e até das condições psicológicas dos envolvidos, incluindo mesários e fiscais.

Devido aos estragos provocados pelas chuvas, cerca de 15 mil urnas eletrônicas estão em local único em Porto Alegre, que foi afetado pelas águas. A presidente do TRE ressaltou a importância de avaliar a situação de cada município e das seções eleitorais para determinar se há condições adequadas para realização das eleições.

Kubiak também mencionou as preocupações com o estado emocional da população afetada pela catástrofe e sua disposição para participar de um processo eleitoral enquanto reconstrói suas vidas e casas.

O tribunal está avaliando os danos nas instalações do TRE e nos cartórios do interior do estado, buscando alternativas para garantir a continuidade do processo eleitoral. Embora as urnas eletrônicas danificadas possam ser substituídas por unidades sobressalentes de outros tribunais, o restante dos prejuízos ainda precisa ser dimensionado.

Com o calendário eleitoral já apertado, a presidente do TRE-RS destacou a necessidade de avaliação cuidadosa e ponderada sobre a viabilidade das eleições nas datas previstas, considerando o início das convenções partidárias em julho e o registro de candidaturas em agosto.

A situação continua sendo avaliada, com o tribunal trabalhando para se adaptar às circunstâncias emergenciais e garantir um processo eleitoral justo e democrático no estado.


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