Na noite de sexta-feira (7/11), em um evento festivo no Clube Libanês em Belo Horizonte, o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (SINDPOL/MG) comemorou, de forma antecipada, o Dia do Investigador de Polícia — tradicionalmente celebrado em 23 de dezembro. Trata-se da terceira edição da confraternização promovida pela entidade, voltada a aproximar e valorizar os profissionais da investigação policial.
O presidente do SINDPOL/MG, Wemerson Silva de Oliveira, ressaltou o momento como “uma celebração por um ano de trabalho e pelo papel estratégico dos investigadores”. Conforme suas palavras, “sem o investigador de polícia não há justiça criminal” — enfatizando que, embora outros cargos da corporação (delegados, escrivães, peritos, servidores administrativos) desempenhem funções essenciais, o investigador é “aquele que está na rua, conduz procedimentos, coleta provas e torna possível a punição dos criminosos”.
A diretora de Assuntos das Mulheres no sindicato, Vânia Correia, também participou da solenidade e aproveitou para reconhecer a atuação feminina dentro da corporação: “São tantas mulheres que contribuem para uma sociedade mais segura”, afirmou.
Contexto e reivindicações
Durante o evento ficou evidente que a comemoração também serve como palco para as reivindicações da categoria. O presidente criticou o governo estadual — liderado por Romeu Zema — por, segundo ele, “não valorizar a Polícia Civil” e deixar de fornecer estrutura adequada aos investigadores. Ele apontou para o risco que isso representa à segurança pública, ao citar episódios recentes de violência, explosões e atuação de facções criminosas em Minas Gerais, afirmando que “sem investigação criminal eficiente, as organizações criminosas ganham terreno”.
A festa e o significado simbólico
O evento, como explicou o sindicato, tem duplo papel: além do momento de confraternização, é uma forma de fortalecer a união da categoria, promover o reconhecimento interno e externo do investigador de polícia, e ampliar o debate sobre valorização e estrutura de trabalho. Ainda segundo Wemerson Oliveira, “é hora de unir nossa categoria cada dia mais… para que a gente possa trazer mais segurança ao povo mineiro”.
Para a profissional Vânia Correia, a festa também foi oportunidade para destacar a presença feminina no setor, enfatizando que investir em “ambiente de trabalho digno e seguro para mulheres policiais” faz parte do fortalecimento institucional.
Olhando à frente
Com a edição deste ano, já são três anos consecutivos da festa do investigador promovida pelo SINDPOL/MG desde o início da gestão atual da diretoria — fruto, segundo o próprio sindicato, da prioridade dada à categoria. O presidente afirmou que pretende manter o evento como marco anual de valorização.
Enquanto a confraternização acontece, a pauta de reivindicações permanece ativa: recomposição salarial, melhores condições de trabalho e estrutura adequada à investigação policial. A entidade alerta que a segurança da população não depende apenas de policiamento ostensivo, mas sobretudo de investigação eficaz — e lembra que “quem faz o trabalho de campo, coleta provas e conduz processos são os investigadores”.
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