Os consumidores de Belo Horizonte sentiram no bolso o aumento dos preços das carnes nos açougues da capital. Segundo uma pesquisa do Mercado Mineiro, diversos cortes de carne bovina, suína e de frango apresentaram reajustes significativos entre julho e agosto deste ano.
Entre os cortes de boi, o fígado teve a maior alta, com um aumento de 4,6%, passando de R$ 17,96 para R$ 18,79. A picanha, um dos cortes mais procurados, também ficou mais cara, subindo de R$ 61,18 para R$ 63,24, uma variação de 3,3%. Apesar desse aumento, a carne bovina, de forma geral, está mais barata em comparação ao início do ano, quando a picanha custava R$ 65,38.
Os cortes suínos também registraram aumentos desde julho, com destaque para o lombo inteiro, que subiu 5,1%, e a copa lombo, com alta de 5%. Desde o início de 2024, a carne de porco tem tido reajustes constantes, como o da pazinha, que acumulou uma variação de 9,4% até agosto.
A carne de frango, que é uma alternativa mais acessível para muitos consumidores, também não escapou dos reajustes. O preço da asa de frango subiu 3,9%, e o peito de frango registrou alta de 3,5%. Desde janeiro, o peito resfriado acumulou um aumento de 10,8%.
Além dos aumentos, a pesquisa do Mercado Mineiro revelou grandes variações de preços entre os açougues da cidade. O fígado bovino, por exemplo, pode ser encontrado entre R$ 9,98 e R$ 31,90, uma diferença de 219,6%. A picanha apresenta uma variação de até 124,7%, com preços que vão de R$ 40 a R$ 89,90.
Segundo Feliciano Abreu, administrador do Mercado Mineiro, a tendência é que os preços continuem a subir, especialmente com o aumento da demanda por carne bovina no final do ano.
A pesquisa completa, com a lista de açougues visitados e a variação de preços, está disponível no site do Mercado Mineiro.
