Minas Gerais alcançou um marco histórico ao ultrapassar a marca de 909 mil novos empregos formais desde 2019, conforme os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Este número evidencia a robustez do mercado de trabalho no estado, que já acumulou um saldo positivo de mais de 173 mil empregos em 2024, posicionando Minas como o segundo estado com mais novas vagas no ano, atrás apenas de São Paulo.
Em julho, o estado criou 11.133 novas vagas, mantendo uma trajetória de crescimento consistente ao longo de sete meses consecutivos. A secretária de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese-MG), Alê Portela, atribui esse sucesso à desburocratização e atração de novas empresas para Minas. “Os dados comprovam que estamos no caminho certo para avançar ainda mais”, afirma Portela.
Os setores que mais contribuíram para a criação de empregos em julho foram Serviços, com 7.246 vagas, seguido por Indústria (2.658), Comércio (2.041) e Construção (1.354). No entanto, o setor da Agropecuária registrou um recuo com 2.164 desligamentos.
Com quase 5 milhões de mineiros empregados sob o regime celetista, Minas continua como o segundo estado com o maior estoque de empregos no Brasil. As Micro e Pequenas Empresas (MPEs) desempenham um papel crucial, responsáveis por 66,7% das novas vagas criadas no primeiro semestre, o que equivale a cerca de 110 mil postos de trabalho.
A política de desburocratização e fomento ao empreendedorismo, exemplificada pelo programa Minas Livre Para Crescer, tem sido fundamental para esse crescimento. Ritha Jacome, empreendedora em Belo Horizonte, destaca o impacto positivo dos pequenos negócios na economia local e na cadeia de fornecedores.
Marcílio Duarte, analista do Sebrae Minas, aponta que a média mensal de empregos gerados pelas MPEs em 2024 é duas vezes superior à do ano anterior, refletindo a confiança dos empreendedores e o ambiente favorável para negócios em Minas Gerais.
