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Financiamento ou consórcio para comprar imóvel em 2024? Especialistas orientam sobre a melhor opção

Quando se trata da compra de um imóvel, a decisão entre financiamento imobiliário e consórcio depende de vários fatores, incluindo a necessidade de uso imediato do imóvel e a capacidade financeira do comprador.

Apesar do ciclo de queda da Selic, atualmente em torno de 11% ao ano, o custo do financiamento ainda é alto para muitos brasileiros, o que faz do consórcio uma alternativa cada vez mais atraente.

Segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), o número de participantes ativos em consórcios de imóveis cresceu 60% de janeiro a novembro de 2023, totalizando cerca de 17 milhões de consumidores.

À medida que os juros sobem, muitos clientes perdem a capacidade de compra através do crédito imobiliário, o que tem levado a uma migração para o consórcio.

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Prós e Contras de cada opção

Financiamento

Prós:
– Prazos mais longos, até 35 anos.
– Acesso rápido ao imóvel (cerca de 60 dias).
– Influência direta da Selic, com possibilidade de parcelas menores em ciclos de queda.
– Possibilidade de amortização das parcelas a qualquer momento.
– Opção de portabilidade para reduzir taxas de juros.
– Escolha de diferentes formas de correção: IPCA, poupança, taxa fixa ou TR.

Contras:

  • Necessidade de entrada de 20% a 25% do valor do imóvel.
  • Risco de endividamento de longo prazo.
  • Exigência de abrir conta no banco credor.
  • Altas taxas de juros podem inviabilizar a compra.
  • Consórcio
    Prós:
  • Custos mensais e totais inferiores ao do financiamento.
  • Não exige entrada, apenas parcelas mensais e lances.
  • Possibilidade de desistência com juros e multa.
  • Caráter educativo, incentivando a poupança mensal.
  • Uso do FGTS para lances.
  • Possibilidade de usar até 10% da carta de crédito para custos de cartório.
  • Contras:
  • Prazos menores, geralmente de 10 a 20 anos.
  • Acesso ao imóvel pode demorar anos.
  • Contemplação depende da sorte.
  • Taxas de administração altas.
  • Custo do imóvel de outras pessoas enquanto se espera ser contemplado.
  • Parcelas fixas até o fim do prazo.
  • Como Escolher?
  • Para fazer a escolha certa, é essencial avaliar a situação financeira pessoal. O financiamento exige aprovação de crédito e disponibilidade para dar uma entrada, além de outros custos adicionais. Por outro lado, o consórcio pode ser mais vantajoso para quem não tem pressa de adquirir o imóvel, mas é importante estar preparado para continuar pagando aluguel ou morar onde está até ser contemplado.
    No consórcio, lances em dinheiro ou com FGTS podem antecipar a contemplação, mas não garantem a vitória.
  • Deve-se considerar
  • A escolha entre financiamento e consórcio deve levar em conta a situação financeira e a necessidade imediata do imóvel. O consórcio faz sentido se o consumidor for contemplado em até seis anos. Depois disso, fica caro. Portanto, é fundamental avaliar cuidadosamente todas as opções antes de tomar uma decisão.


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