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Professores e servidores federais em Minas Gerais ampliam greve em defesa de reajuste salarial

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) informou que três universidades já suspenderam as aulas e outras 18 iniciam a greve a partir desta segunda-feira

A partir desta segunda-feira, 15, professores e servidores técnicos-administrativos das universidades federais em Minas Gerais entram em greve em um movimento nacional contra a proposta do governo de reajuste zero neste ano.

A greve dos servidores administrativos teve início no mês passado e agora será ampliada com a adesão dos professores. A mobilização é uma resposta à decisão do governo federal de conceder recomposição salarial nula este ano e de parcelar um reajuste de 9% em duas partes a serem pagas somente em 2025 e 2026.

A partir desta segunda-feira, as atividades acadêmicas serão paralisadas nas seguintes instituições: Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS), Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Outras instituições, como a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e a Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), estão em estado de greve e podem aderir à paralisação a qualquer momento.

Nacionalmente, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) informou que três universidades já suspenderam as aulas e outras 18 iniciam a greve a partir desta segunda-feira, totalizando 21 instituições de ensino superior em greve.

O presidente do Andes-SN, Gustavo Seferian, ressaltou que as negociações com o governo federal estão estagnadas desde dezembro passado, sem avanços significativos na proposta de reajuste. A categoria reivindica recomposição salarial imediata de 7,06% em 2024, seguida por parcelas iguais nos anos subsequentes. Os servidores administrativos demandam três parcelas de 10,34% nos próximos três anos.

Em contrapartida, o governo ofereceu reajuste zero para 2024, com propostas de aumentos em benefícios como auxílio alimentação, saúde e creche. O Ministério da Educação (MEC) afirmou estar engajado em buscar alternativas de valorização dos servidores da educação, destacando o reajuste concedido em 2023.


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