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Nomofobia e mais: conheça 13 transtornos mentais causados pela internet  

O Brasil pode ser um país de Terceiro Mundo em profunda e severa crise econômica, social e moral, mas é vice-líder em um ranking mundial: o de “tempo de tela”, ou tempo que as pessoas gastam na internet. Se as telas digitais podem ser boas para os negócios e para a comunicação eficaz, há danos mentais e comportamentais comprovados por estudos. Por exemplo, a investigação realizada por um grupo de psiquiatras liderado pela Dra. Carmita Abdo, psiquiatra e professora da USP, denominada “O impacto da Tecnologia na Saúde Mental”. A pesquisa identificou 13 transtornos mentais que o abuso (excesso) da tecnologia das telas de smartphones, computadores, tablets e outros dispositivos pode provocar em seus usuários.
 
Dentre os males citados pela pesquisa da USP, temos (baseado em informações do periódico Forbes):

 

1 GAMING DISORDER: condição reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que afeta indivíduos que excedem o uso dos games, sejam estes pelo celular, computador ou videogame;

 

2 FOMO (FEAR OF MISSING OUT): medo de não conseguir acompanhar as atualizações;


3 JOMO (JOY OF MISSING OUT): prazer e contentamento em desconectar-se das redes sociais e atividades online, buscando momentos de paz e tranquilidade;

4 NOMOFOBIA (NO MOBILE FOBIA): refere-se ao medo extremo ou ansiedade de ficar sem o celular ou estar desconectado da tecnologia;

5 SELFITIS: refere-se à obsessão de tirar selfies constantemente e compartilhá-las nas redes sociais, sendo considerado um comportamento compulsivo;

6 PHUBBING: é a prática de ignorar a companhia de outras pessoas em favor do uso do celular, prejudicando a interação social presencial;

7 VÍCIO EM TECNOLOGIA OU DEPENDÊNCIA DIGITAL: caracteriza-se pelo uso excessivo e compulsivo de dispositivos eletrônicos e tecnologia, afetando negativamente a vida diária e a saúde mental;

8 SÍNDROME DO TEXTO FANTASMA: refere-se à angústia de não receber resposta após enviar uma mensagem de texto ou ser ignorado, gerando ansiedade e insegurança nas relações virtuais;

9 CYBERCHONDRIA: é a tendência de pesquisar sintomas de doenças na internet, levando a uma interpretação exagerada e ansiosa dos resultados;

10 FADIGA DE DECISÃO DIGITAL: descreve o cansaço e a sobrecarga mental causada por ter que tomar constantes decisões relacionadas ao uso da tecnologia e às interações online;

11 NÁUSEA DIGITAL: desorientação/vertigem causada pelo excesso de interação com ambientes digitais;

12 TOQUE FANTASMA: sensação de ouvir/sentir toques ou vibrações de celular quando o mesmo não está presente ou no silencioso;

13 DEPRESSÃO DO FACEBOOK: depressão causada por interações sociais (ou a falta) através das redes.

 

E aí, se identificou com algum deles? Ou vários? Possivelmente…

 

Ainda, conforme a Eletronics HUB, site especializado em informações do ramo datecnologia, os brasileiros costumam passar incríveis 9 horas por dia em frente às telas. Desse tempo, quatro delas são destinadas a redes sociais como Instagram e Facebook, e, na geração Z especialmente, TikTok.

 

Bem, como toda tecnologia, a internet é uma faca de dois gumes. Para muitos pode ser altamente nociva. Já se sabe que a dependência de telas pode alterar estruturas cerebrais de maneira irreversível, notadamente em bebês e crianças. É capaz de levar ao isolamento mental crescente, aliado a hiperatividade, ansiedade, depressão e narcisismo, componentes perigosos para nossa saúde física e mental. Não devemos tratar o vício nas telas com mais seriedade? Se não podemos parar totalmente, inseridos na Era Digital, precisamos aprender a controlar a influência da tecnologia sobre nós e nossa rotina. 


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