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Minas Gerais registra aumento de 50% nos focos de incêndio em 2024; mais de 4 mil ocorrências até agosto

Minas Gerais enfrenta um grave aumento nos incêndios florestais em 2024, com 4.268 focos registrados até esta quinta-feira (22). Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), esse número representa um aumento de 52% em relação ao mesmo período do ano passado, sendo o maior índice desde 2010.

A estiagem prolongada e a ação humana são apontadas como os principais fatores para o aumento dos incêndios. Atualmente, 137 municípios do estado estão em situação de emergência devido à seca, segundo a Defesa Civil de Minas Gerais. Muitos dos incêndios também são criminosos, como o que devastou mais de 8 mil hectares no Parque Nacional da Serra do Cipó, uma das mais importantes reservas naturais da região.

Nesta quinta-feira, bombeiros e brigadistas do Instituto Estadual de Florestas (IEF) continuam o combate às chamas no Parque Estadual do Itacolomi, em Ouro Preto, onde o fogo se alastra desde quarta-feira (21). O incêndio ameaça a biodiversidade da região, que abrange mais de 7.500 hectares de Mata Atlântica.

A Serra da Moeda, na Grande BH, também sofreu grandes perdas vegetativas nos últimos dias. O incêndio foi controlado nesta quarta-feira (21), mas consumiu vastas áreas. Em Sete Lagoas, o Monumento Natural da Gruta Rei do Mato foi atingido pelas chamas, colocando em risco pinturas rupestres e formações rochosas milenares.

Somente em Belo Horizonte, foram registrados 732 incêndios em vegetação este ano. A principal causa dos incêndios, segundo especialistas, é a ação humana, e denúncias podem ser feitas anonimamente pelo Disque-Denúncia, no número 181.

A situação exige atenção contínua e a ação rápida das autoridades para controlar o avanço dos focos e evitar mais danos às reservas ambientais e às comunidades locais.


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