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Nikolas lança ofensiva contra Moraes e Musk reage: ‘Guerreiro da liberdade’

O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), também criticou a decisão de Moraes ao usar uma VPN para acessar o X e fazer um post de protesto.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) intensificou seu embate com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sugerindo a paralisação das atividades do Congresso Nacional até que medidas sejam tomadas para limitar os poderes do magistrado. A sugestão de Nikolas veio após a decisão de Moraes de suspender a rede social X (antigo Twitter) no Brasil, o que gerou uma onda de protestos. Em resposta, Elon Musk, proprietário da plataforma, elogiou Nikolas, chamando-o de “guerreiro da liberdade”.

Antes do bloqueio da plataforma, Nikolas expressou sua indignação no X, convocando parlamentares a radicalizarem. O deputado foi além, sugerindo o impeachment de Moraes em seu perfil no Instagram. A medida drástica de suspensão do X ocorreu após a plataforma, sob a direção de Musk, descumprir ordens judiciais anteriores, incluindo o bloqueio de perfis que atacavam as instituições democráticas. A empresa foi multada repetidamente, mas não realizou os pagamentos exigidos.

Elon Musk, em resposta aos protestos de Nikolas, endossou o posicionamento do deputado, fortalecendo a sua crítica ao que ambos consideram uma violação da liberdade de expressão.

Simões desafia a decisão judicial

O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), também criticou a decisão de Moraes ao usar uma VPN para acessar o X e fazer um post de protesto. Simões afirmou que a censura não pode ser tolerada, mesmo que isso implique em desobediência civil. Segundo a decisão de Moraes, quem utilizar VPN para contornar o bloqueio poderá ser multado em R$ 50 mil por dia.

Reações e reconsiderações

A suspensão da rede social X no Brasil atraiu atenção internacional, sendo destaque nos principais veículos de comunicação. Moraes inicialmente ordenou que Apple e Google bloqueassem o acesso ao aplicativo e impedissem o uso de VPNs para burlar a restrição. Contudo, ao reconhecer os riscos à segurança da informação, o magistrado recuou em parte da decisão, permitindo o uso de VPNs.


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