Nesta quarta-feira, 25 de setembro, a previsão do tempo para Minas Gerais indica céu parcialmente nublado nas regiões do Rio Doce, Mucuri e Jequitinhonha, enquanto a capital, Belo Horizonte, e áreas da Zona da Mata enfrentarão tempo claro a parcialmente nublado, com névoa seca. Nas demais regiões do estado, o tempo segue predominantemente claro, também com presença de névoa seca. As temperaturas variam bastante, com mínima de 12°C e máxima de 39°C, reforçando a onda de calor que afeta Minas e outras áreas do Sudeste.
Onda de calor em Belo Horizonte
Belo Horizonte está enfrentando sua sétima onda de calor de 2024, com previsão de atingir 34°C em 27 de setembro, igualando o recorde recente de 34,4°C registrado no início do mês. Esse calor extremo já está gerando preocupações em relação à saúde pública, especialmente para grupos vulneráveis, como crianças e idosos. A baixa umidade, que frequentemente cai para níveis críticos, agrava o cenário, aumentando o risco de desidratação, problemas respiratórios e outras complicações.
Além dos impactos na saúde, o meio ambiente também sofre com a alta temperatura. A baixa umidade favorece o surgimento de queimadas, que têm sido frequentes na região, prejudicando a qualidade do ar e ameaçando a biodiversidade local.
Chuva irregular no Sudeste e outras regiões
Enquanto a capital mineira enfrenta altas temperaturas, a previsão para o Sudeste como um todo indica o retorno da chuva em algumas áreas que sofrem com a seca prolongada. No entanto, a chuva será irregular e em volumes baixos na maior parte das regiões, especialmente em Minas Gerais, que deve continuar com clima predominantemente seco e quente.
Essa chuva irregular marca o fim da temporada seca de outono-inverno em algumas áreas do Sudeste, embora ainda não seja suficiente para aliviar completamente a estiagem. O retorno das precipitações é uma esperança para cidades do Planalto Central e áreas afetadas por mais de cinco meses de seca, mas os volumes previstos não são suficientes para reverter os impactos da longa estiagem.
Chuva intensa e extremos climáticos no Sul
No Sul do Brasil, a situação é inversa, com chuvas intensas e persistentes. Os três estados da região continuarão enfrentando precipitações fortes nos próximos dias, com destaque para o Rio Grande do Sul, onde há risco de novas cheias e inundações. Santa Catarina e Paraná também sofrem com eventos extremos de precipitação, que devem continuar nos próximos dias, elevando o alerta para desastres naturais nessas áreas.
Centro-Oeste e Norte esperam alívio com chuva
No Centro-Oeste, áreas de Goiás e Mato Grosso do Sul, que sofrem com a longa estiagem, devem voltar a receber chuvas, embora de forma isolada e mal distribuída. Para o Mato Grosso, no entanto, a previsão é de um aumento mais significativo nas precipitações, trazendo algum alívio para as regiões afetadas pela seca. No Distrito Federal, as chances de chuva permanecem baixas.
Já no Norte do país, mesmo fora do período de maior chuva do ano, há previsão de aumento das precipitações nas próximas semanas. Esse aumento pode ajudar a frear as queimadas que atingem a região, especialmente em áreas da Amazônia onde os incêndios criminosos se intensificaram nas últimas semanas.
Nordeste com chuvas localizadas
No Nordeste, a chuva será mais escassa, concentrando-se em áreas costeiras. O destaque vai para estados como Bahia e Rio Grande do Norte, que devem enfrentar pancadas de chuva intercaladas com períodos de sol. Ainda assim, a expectativa é de que a precipitação seja insuficiente para reverter o quadro de seca que persiste em algumas regiões.
Dicas para enfrentar o calor
Com a onda de calor em Belo Horizonte e em outras partes do Brasil, é essencial que a população tome precauções. Entre as principais orientações estão: manter-se hidratado, evitar a exposição ao sol nos horários mais quentes do dia, entre 10h e 17h, e usar protetor solar. Além disso, é importante umidificar o ambiente e, em caso de incêndios, acionar o Corpo de Bombeiros imediatamente.
A previsão para os próximos dias exige atenção e cuidados, especialmente diante dos extremos climáticos que afetam diversas regiões do país, seja pela seca, calor intenso ou chuvas fortes.
