A região do Sul de Minas enfrenta uma crescente crise de saúde pública, conforme os dados alarmantes divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). O avanço da dengue tem causado preocupação, com o aumento significativo tanto nos casos confirmados quanto no número de mortes causadas pela doença.
De acordo com os dados mais recentes da SES-MG, o número de mortes confirmadas por dengue subiu para 115 na região. Somente nesta semana, foram registradas mais 14 mortes, evidenciando o agravamento da situação. Varginha, com quatro novos óbitos, e Alterosa, com dois, estão entre as cidades mais afetadas. Outras localidades, como Alfenas, Cachoeira de Minas, Cássia, Cristais, Itamonte, Itaú de Minas, Lavras e Machado, também lamentaram uma morte cada.
A cidade de Varginha destaca-se como a mais atingida pela epidemia, liderando a lista com 18 óbitos confirmados. Alfenas, Campos Gerais e Passos seguem na sequência, com 12, 10 e 9 mortes, respectivamente. A SES-MG informa ainda que há 215 óbitos em investigação pela doença na região, aumentando ainda mais a preocupação das autoridades de saúde e da população.
Além das mortes, os casos confirmados de dengue também apresentaram um aumento expressivo, totalizando 8.796 nesta semana. Mais uma vez, Varginha liderou a lista com 1.296 novas confirmações, seguida por Passos, com 844 casos, e Lavras, com 810.
Diante dessa situação alarmante, é fundamental que a população e as autoridades intensifiquem as medidas de prevenção e combate à dengue. A eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, o uso de repelentes e a busca por assistência médica ao menor sinal de sintomas são algumas das ações necessárias para conter a propagação do vírus e evitar mais mortes.
A SES-MG reforça a importância da mobilização de todos os setores da sociedade para enfrentar essa crise de saúde pública, destacando a necessidade de colaboração e conscientização de cada cidadão na luta contra a dengue.
A situação é grave, mas com ações coordenadas e o apoio de todos, é possível reverter esse quadro e proteger a saúde da população do Sul de Minas.
