Na noite de segunda-feira (3), o trágico acidente aéreo em Santa Catarina, resultou na morte do ex-diretor da Odebrecht, Antônio Augusto de Castro Santos, e do piloto, Geraldo Cláudio de Assis Lima. A queda da aeronave, entre as cidades de Garuva e Itapoá, chocou a região. Segundo informações de familiares, Santos havia adquirido o avião há menos de um mês. O acidente será investigado pela Força Aérea Brasileira (FAB).
O empresário era conhecido por sua atuação na construção civil e engenharia, apresentando-se como sócio-diretor de uma construtora em Governador Valadares, Minas Gerais, onde residia. Ele frequentemente realizava viagens a Joinville a trabalho, conforme relatado por seu irmão, Alaor Esteves.
Segundo informações, a aeronave teria tentado pousar no aeroporto de Joinville antes de arremeter e, posteriormente, cair entre as cidades mencionadas. Os destroços do bimotor foram localizados na madrugada de terça-feira (4) em uma área de mata fechada, o que dificultou as operações de resgate.
A FAB enviou investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) para apurar as circunstâncias do incidente. O trabalho inicial inclui coleta de dados, preservação dos elementos e levantamento de informações cruciais para a investigação.
O aeroporto de Joinville afirmou estar cooperando com as autoridades competentes nas buscas pela aeronave, destacando que o piloto chegou a entrar em contato com a equipe de controle aéreo antes do acidente. O trágico episódio deixou a comunidade em luto e levantou questões sobre a segurança aérea na região.
