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Governador Zema expressa preocupação com invasões de terra e destaca importância da Justiça na proteção da Propriedade Privada

Na semana passada, aproximadamente 500 famílias ligadas ao Movimento Sem Terra (MST) invadiram o terreno da fazenda Aroeiras

O governador Romeu Zema (Novo) manifestou, nesta quinta-feira (14), sua preocupação crescente em relação às invasões de terras no Brasil, destacando que esta questão tem sido motivo de apreensão desde o ano anterior. Zema enfatizou a importância de garantir o direito à propriedade privada no país por meio da atuação do sistema judiciário.

“Vejo com preocupação o ressurgimento das invasões de terra, não apenas em Minas Gerais, mas em todo o Brasil. É uma situação preocupante. Houve um período em que os produtores rurais puderam trabalhar em paz. Agora, eles enfrentam uma sensação de incerteza e insegurança. Eles não sabem se, no dia seguinte, sua propriedade será alvo de invasores. Instruí a Polícia Militar para que todo e qualquer movimento dessa natureza seja conduzido de acordo com a lei, que reconhece o direito à propriedade privada e deve ser respeitado”, afirmou o governador.

Na semana passada, aproximadamente 500 famílias ligadas ao Movimento Sem Terra (MST) invadiram o terreno da fazenda Aroeiras, em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O MST alega que a terra é improdutiva e argumenta pela necessidade de destinação social da mesma.

“Espero que o sistema judiciário seja sensato e reconheça o que considero correto, que é o respeito à propriedade privada”, acrescentou Zema. No fim de semana anterior, o governador já havia divulgado um vídeo em suas redes sociais afirmando que o Estado apoiará os produtores que tenham suas terras invadidas.

Os proprietários entraram com um pedido de reintegração de posse na Justiça durante o último fim de semana, porém, o pedido foi negado. A partir do início desta semana, foram iniciadas negociações para buscar uma conciliação sobre o caso.

Na quarta-feira (13), membros do MST e dos proprietários da fazenda em Lagoa Santa participaram de uma audiência no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), porém, não houve acordo.

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