Belo Horizonte está enfrentando um dos períodos mais longos de estiagem dos últimos anos, com mais de 125 dias sem chuvas significativas. A falta de precipitações está agravando problemas de baixa umidade do ar e o aumento de queimadas, preocupando moradores e autoridades.
De acordo com meteorologistas, a previsão é de que a situação se mantenha crítica ao longo de agosto e setembro, com chuva esperada apenas para o final de setembro. Embora uma frente fria se aproxime do litoral, ela não deve provocar chuvas na capital mineira. Essa frente fria pode contribuir para uma leve redução das temperaturas, mas o cenário de seca deve persistir.
A expectativa é de que as primeiras chuvas ocorram entre o final de setembro e o início de outubro, quando a estação chuvosa retorna. Ele ressalta que o fenômeno La Niña, que começou a se formar neste ano, não deve alterar significativamente a quantidade de chuvas na região central e sudeste do Brasil. No entanto, pode influenciar na forma como elas ocorrem.
A capital mineira, que enfrenta uma seca prolongada e níveis alarmantes de umidade do ar, também sofre com o aumento das queimadas. Essa combinação de fatores eleva os riscos à saúde pública e traz impactos ambientais. A previsão é que a partir de outubro a estação das chuvas voltará com força, ajudando a combater queimadas, melhorar a umidade do ar e reabastecer os reservatórios.
Enquanto isso, as autoridades recomendam cuidados extras com a saúde, especialmente hidratação e evitar exposição prolongada ao sol. Até lá, o cenário de seca e calor ainda deve perdurar.
