18.8 C
Belo Horizonte
InícioEDUCAÇÃOProfessores da UFMG decidem futuro da greve em assembleia nesta semana 

Professores da UFMG decidem futuro da greve em assembleia nesta semana 

A greve dos professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) entra em uma nova fase nesta semana. Na quarta-feira (29/5), em assembleia geral, os docentes irão decidir se prolongam ou encerram a paralisação, segundo o Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte, Montes Claros e Ouro Branco (APUBH). A greve já dura mais de um mês.

Na última assembleia geral realizada em 17 de maio, os professores da UFMG rejeitaram a proposta de reajuste do governo federal e decidiram continuar a greve. Em nota ao Estado de Minas, o APUBH afirmou que é prematuro fazer qualquer previsão sobre os próximos passos do movimento grevista na universidade e em âmbito nacional.

“Os sindicatos têm total autonomia para que sua base avalie a proposta apresentada pelo governo federal. A avaliação da proposta é sempre técnica e política. A resposta de cada sindicato do setor da educação é enviada para as entidades representativas compilarem o resultado das assembleias e o levar para o governo,” disse a entidade na nota.

Decisão Nacional

Diante da proposta do governo federal, o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) em Serviços realizará mais uma reunião nesta segunda-feira (27/5), às 14h, para discutir a paralisação com as entidades nacionais. Segundo o MGI, a proposta final oferecida não prevê aumento para 2024, mas sim um reajuste gradual a partir de janeiro de 2025, começando com 9% para os técnicos-administrativos (TAE) e professores.

As entidades participantes incluem a Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes), o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).

Na reunião da mesa de negociação permanente realizada em 15 de maio, o governo federal apresentou uma contraproposta às entidades representativas e indicou a data desta segunda-feira (27/5) para a assinatura do termo de acordo por uma das entidades nacionais presentes à mesa.

A Proposta

A última versão apresentada aos docentes manteve a proposta de não ter reajuste salarial em 2024 e ofereceu 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026. O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, responsável por conduzir as negociações, propôs à categoria reajustes que chegam a 43% em quatro anos, considerando o aumento de 9% já concedido no ano passado para todos os servidores federais.

A oferta apresentada pelo governo durante a mesa específica de negociação inclui reajustes em duas parcelas, em janeiro de 2025 e maio de 2026, variando de 13,3% a 31,2% até 2026. Com o reajuste proposto, os professores no nível inicial da carreira passariam a receber R$ 13.753, e no final da carreira (professor titular), o salário seria de R$ 26.326.


RELACIONADOS
Feito com muito 💜 por go7.com.br