Em 2024, Belo Horizonte verá um cenário movimentado na disputa por cadeiras na Câmara Municipal. Dos 41 vereadores atuais, apenas dois não tentarão a reeleição: Gabriel Azevedo (MDB), que concorre à prefeitura, e Álvaro Damião (União Brasil), candidato a vice-prefeito na chapa de Fuad Noman (PSD). Além dos atuais vereadores, 19 ex-parlamentares estão na corrida para voltar ao Legislativo municipal.
Entre os ex-vereadores que buscam retornar à Câmara estão figuras que perderam o cargo por decisão judicial, como César Gordin, Under Augusto e Wesley Moreira, que foram afastados por envolvimento em candidaturas laranjas em 2020. Outros, como Rogério Alckmin, renunciaram após investigações relacionadas a práticas de corrupção.
O cenário também inclui políticos que, apesar de estarem fora do cargo, continuam ativos na política local. Cláudio Duarte, cassado em 2019 por práticas de “rachadinha”, e Wellington Magalhães, que enfrentou cassação por fraude em licitações e corrupção, são exemplos notáveis. Duarte, por exemplo, tem promovido um funcionário de sua drogaria como candidato, enquanto Arlete Magalhães, irmã do ex-presidente da Câmara, tenta sua primeira vaga no Legislativo.
Outros ex-vereadores na disputa incluem Autair Gomes, Balbino da Ambulância, Catatau do Povo, Edmar Branco, Eduardo da Ambulância, Elvis Côrtes, Gilson Reis, Jair Di Gregório, Orlei, Osvaldo Lopes, Pedrão do Depósito, Pedro Bueno, Reinaldinho, Ricardo da Farmácia e Roberto da Farmácia.
Com 867 candidatos disputando as 41 vagas da Câmara Municipal, a eleição promete ser uma das mais competitivas dos últimos anos. Até a manhã de quinta-feira (22 de agosto), uma candidatura havia sido declarada inapta, referente a um candidato do Partido Novo que faleceu durante a campanha.
A corrida eleitoral em BH mostra a mobilização significativa de ex-vereadores que buscam reassumir suas posições, e os eleitores terão um leque diversificado de opções para escolher nas urnas.
