A corrida eleitoral em Belo Horizonte está ganhando velocidade, com as negociações para o cargo de vice-prefeito se intensificando entre os pré-candidatos. Com apenas quatro meses restantes para as eleições municipais, a capital mineira conta com onze pré-candidatos a prefeito, mas nenhum vice definido até o momento.
O prazo curto para formar as chapas está impulsionando as articulações entre os pré-candidatos e os nomes apresentados pelas legendas. Todos os pré-candidatos estão abertos a negociar a vaga de vice até 5 de agosto, data limite para as convenções partidárias.
Recentemente, o governo mineiro exonerou a secretária de planejamento Luísa Barreto (Novo), nome defendido pelo governador Romeu Zema (Novo) para a prefeitura. Luísa, agora fora do governo, deve buscar aliados para a disputa municipal. Lucas Gonzales, também filiado ao Novo, foi exonerado do cargo de secretário adjunto na Secretaria-Geral do governo Zema e é cotado para ser vice na chapa de Luísa Barreto.
O Podemos, do senador Carlos Viana, tenta construir uma aliança com o Novo, enquanto o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, também sondou a possibilidade de ter Luísa Barreto como vice em uma chapa liderada pelo deputado estadual Bruno Engler (PL).
Na esfera das candidaturas de esquerda, há uma pressão crescente para uma possível união entre os pré-candidatos do PT e do PDT. No entanto, até o momento, as conversas se limitaram à construção de um programa de governo comum, sem definições sobre uma aliança formal.
Enquanto isso, o PSD, do prefeito Fuad Noman, busca manter a reeleição com o apoio do ex-prefeito Alexandre Kalil, que ainda não se posicionou publicamente sobre o assunto.
Por fim, o deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos), último a confirmar sua pré-candidatura, está correndo contra o tempo para construir alianças e definir seu vice.
Com as articulações em pleno vapor, Belo Horizonte se prepara para uma disputa eleitoral acirrada, onde as alianças políticas podem definir o rumo da corrida pela prefeitura.
