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Operação Resgate: Investigação de desvio de R$ 17 milhões da saúde pública de Minas Gerais

Nesta sexta-feira (24/5), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) desencadeou a Operação Resgate, visando investigar crimes de peculato, corrupção passiva e ativa, organização criminosa e lavagem de dinheiro, relacionados ao desvio de verbas da saúde pública no estado.

A operação está focada nas cidades de Alfenas e Fama, no Sul de Minas, além de Ubatuba e Limeira, em São Paulo. Segundo as investigações, o esquema criminoso envolve 15 pessoas, organizações da sociedade civil (OSC) e empresas, e se estima que mais de R$ 17 milhões foram desviados e movimentados entre os estados de Minas Gerais e São Paulo.

Os envolvidos teriam utilizado ‘laranjas’ e empresas para dissimular e ocultar os verdadeiros beneficiários dos recursos desviados, em um complexo esquema de fraude.

Foram determinadas várias medidas judiciais para garantir o andamento da investigação e a recuperação dos ativos desviados:

  • Quebra dos Sigilos Bancário e Fiscal: Foi determinada a quebra dos sigilos bancário e fiscal das pessoas físicas e jurídicas envolvidas.
  • Prisões Preventivas: Cinco prisões preventivas foram decretadas.
  • Mandados de Busca e Apreensão: Foram emitidos 12 mandados de busca e apreensão.
  • Sequestro e Arresto de Ativos: Determinou-se o sequestro e arresto de ativos no valor de R$ 15 milhões, além de imóveis, carros, motocicletas, jet-skis, lanchas e outras embarcações usadas pelo grupo criminoso.

Participação das Forças de Segurança

A operação contou com a participação de:

  • 10 promotores de Justiça
  • 5 servidores do MPMG
  • 2 delegados
  • 13 policiais civis
  • 50 policiais militares

Coordenação e Apoio

A Operação Resgate foi coordenada pela 6ª Promotoria de Justiça de Alfenas, com apoio do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet), por meio da Coordenadoria Estadual de Rastreamento de Ativos e Combate à Lavagem de Dinheiro (Cora-LD). Também houve suporte do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Passos e Varginha e do Gaeco de São Paulo, além das polícias Militar e Civil.


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