Em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, um homem foi preso na segunda-feira (15) após espancar e tentar matar a ex-namorada a tiros. O agressor, enfurecido por ter sido bloqueado no WhatsApp, invadiu a loja onde a vítima trabalhava, ordenou que todos saíssem e a atacou violentamente. O relacionamento entre os dois durou cerca de um mês e terminou depois que a mulher encontrou uma arma na casa do então companheiro.
De acordo com o boletim de ocorrência, o homem invadiu a loja, mandou todos os presentes saírem e começou a agredir a mulher com socos, chutes e coronhadas. O gerente da loja se escondeu no banheiro e quase foi atingido pelos disparos. Parte da ação foi registrada pelas câmeras de segurança. A mulher foi encontrada com muito sangue no rosto e na cabeça e foi socorrida para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), onde segue internada em observação.
Fim do Relacionamento e Ameaças
A mulher informou aos policiais que conheceu o homem há pouco mais de um mês e que a relação terminou após ela encontrar uma arma na casa dele. O homem, no entanto, não aceitou o fim do relacionamento e passou a persegui-la e ameaçá-la constantemente. Durante o ataque, ele atirou na perna dela e afirmou que só não a mataria porque ela tinha filhos.
Prisão em Uberaba
Após o ataque, o suspeito fugiu para Uberaba. Lá, ele entrou em um bar, consumiu bebidas alcoólicas e pediu ao dono do estabelecimento, um homem de 56 anos, para dormir no local, alegando que havia tentado matar a ex-namorada. Quando o comerciante não acreditou na história, o criminoso fez 11 disparos, atingindo o empresário e danificando móveis do bar. A Polícia Militar foi acionada e conseguiu prender o homem, que estava com um revólver, dois carregadores e munição. Ele foi levado para uma Delegacia de Polícia Civil.
Orientações da Polícia Civil
A Polícia Civil orienta que mulheres vítimas de violência doméstica procurem uma Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM) ou qualquer posto da Polícia Militar para registrar uma ocorrência. Casos de ameaça, lesão corporal, vias de fato e descumprimento de medida protetiva podem ser denunciados pela Delegacia Virtual. A Polícia Civil também oferece um canal de atendimento via WhatsApp para mulheres vítimas de violência, o “Chame a Frida”, no número (31) 99141-6954.
Situação da Vítima
A vítima do ataque em Uberlândia foi socorrida e levada para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). Apesar dos ferimentos na cabeça e no rosto, ela não corre risco de morte e está em observação.
