Richard André Bibiano, de 46 anos, conhecido pelo apelido de “Índio”, foi executado a tiros no final da tarde dessa segunda-feira (6/10) em um posto de combustíveis na Avenida Tereza Cristina, altura do bairro Padre Eustáquio, na Região Noroeste de Belo Horizonte.
O crime ocorreu a plena luz do dia e foi registrado por câmeras de segurança. As imagens, que circulam nas redes sociais, mostram o momento em que a vítima é abordada por criminosos armados e alvejada várias vezes, sem chance de defesa.

“Índio” era apontado pela polícia como um dos principais líderes do tráfico de drogas na Pedreira Prado Lopes (PPL), comunidade também localizada na região Noroeste da capital. Ele chefiava o ponto conhecido como “Beco do Fi” e era irmão de Rafael Bibiano, preso atualmente e considerado igualmente de alta periculosidade.
A principal linha de investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil é de que a execução tenha sido um ato de vingança relacionado à chamada “Guerra da Pedreira” — uma disputa territorial entre facções rivais que controlam diferentes bocas de fumo na comunidade.
Segundo fontes ligadas à investigação, o crime pode ter sido uma retaliação pela morte de Felipe Douglas de Souza, o “Felipe Liê”, assassinado em 29 de novembro de 2024, na Rua Araribá, dentro da Pedreira Prado Lopes. Liê era o chefe do tráfico em outro ponto da comunidade, conhecido como “Maloquinha”, controlado por um grupo rival ao dos Bibiano.
Na época, o assassinato de Liê — atingido por disparos de fuzil 5.56 e pistolas .40 — chamou a atenção pela ousadia dos criminosos e pelo poder de fogo utilizado. Desde então, a região vive uma escalada de confrontos e execuções ligadas à disputa pelo domínio do tráfico local.
Moradores da região da Tereza Cristina relataram momentos de pânico durante o ataque e afirmam que a movimentação criminosa tem se intensificado nos últimos meses. “A gente escuta tiroteio quase toda semana. Está virando rotina”, contou um comerciante que preferiu não se identificar.
A Polícia Civil informou, em nota, que a autoria e a motivação do crime ainda estão sendo apuradas e que diligências estão em andamento para identificar e prender os envolvidos.
Nos bastidores da segurança pública, o caso acende um alerta sobre a retomada da guerra entre as facções da PPL, que, segundo especialistas, é uma das mais antigas e violentas do tráfico de drogas em Belo Horizonte.
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