A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu mais três suspeitos neste fim de semana durante o avanço da operação “Guardiões do Prata”, que mira a desarticulação de uma organização criminosa com forte atuação no Vale do Aço e na região Central do estado. Com as novas capturas, o total de detidos chega a 12 pessoas desde o início da ofensiva, desencadeada na última sexta-feira (14) pela 22ª Delegacia de São Domingos do Prata.
As diligências seguem em ritmo acelerado e se espalham pelos municípios de São Domingos do Prata, João Monlevade, Dionísio, Timóteo e Ipatinga, localidades onde a quadrilha investigada mantém estrutura integrada de abastecimento, distribuição de drogas e lavagem de dinheiro. Ao longo do fim de semana, policiais cumpriram parte dos 32 mandados de busca e apreensão, aprofundando a coleta de provas sobre o fluxo de entorpecentes, a movimentação financeira do grupo e possíveis conexões interestaduais — especialmente com rotas de tráfico que passam pelo leste de Minas.
Operação mobiliza mais de 100 policiais e equipes especializadas
Sob coordenação do delegado Raphael Dias do Carmo Machado, a operação conta com reforço da Coordenadoria de Operações Estratégicas (COE), que utiliza aeronave do CAT, equipes do canil (COC) e agentes do CORE, especializados em ações táticas de alto risco.
Ao todo, cerca de 100 policiais civis, apoiados por 30 viaturas, participam da ofensiva — considerada pela corporação uma das maiores mobilizações recentes na região. Até o momento, foram apreendidos drogas, armas de fogo, dinheiro em espécie e três veículos supostamente usados pela quadrilha.
Fontes da PCMG afirmam que parte dos alvos monitorados estaria diretamente ligada à logística de distribuição de drogas e ao abastecimento de pontos de tráfico em cidades do Médio Piracicaba e do Vale do Aço.
Contexto: avanço de operações integradas em Minas
Nos últimos meses, a Polícia Civil tem intensificado ações contra redes de tráfico interestadual no estado. Operações como “Comboio do Crime” (Ipatinga e Coronel Fabriciano) e “Dissolução” (João Monlevade), conduzidas em 2024 e 2025, já apontavam para aumento da atuação de organizações vinculadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e a grupos regionais independentes, que se estruturam com divisão de tarefas e hierarquia semelhante à de facções nacionais.
Relatórios da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) destacam que cidades como João Monlevade e Ipatinga tornaram-se pontos estratégicos devido à proximidade com grandes rodovias, como a BR-381, facilitando rotas de entrada de drogas vindas do interior de São Paulo e da fronteira com Paraguai e Bolívia.
Próximos passos
De acordo com o delegado Raphael Machado, as investigações seguem ativas e novas prisões podem ocorrer nos próximos dias. As equipes permanecem em campo, monitorando suspeitos considerados peças-chave na logística da organização.
A PCMG deve divulgar nas próximas 48 horas um balanço atualizado das apreensões e do andamento da operação.
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