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Chacina na Grande BH completa um mês sem prisão dos mandantes

Há um mês, em 23 de maio, uma festa de aniversário em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, se transformou em tragédia. Heitor Felipe, de 9 anos, seu pai Felipe Júnior Moreira Lima, de 26, e sua prima Layza Manuelly de Oliveira, de 11, foram brutalmente assassinados a tiros. O ataque, realizado por dois criminosos, interrompeu a celebração e resultou em uma busca por justiça que ainda não teve desfecho.

Apesar de as autoridades terem identificado os mandantes, nenhum foi preso até agora. Cinco homens, incluindo os irmãos Flávio Celso da Silva, conhecido como “Alemão”, e Leandro Roberto da Silva, chamado de “Beirola”, são considerados os mandantes. Outros procurados são Marcelo Alves Rodrigues, Agnes Danrlei Santos Nascimento e Fabiano Alves Campos, todos com mandados de prisão em aberto.

O único preso até agora é Yago Pereira de Souza Reis, de 23 anos, detido no dia da chacina após ser baleado pelo próprio comparsa. Ele está atualmente no sistema prisional.

A Polícia Civil informou que as investigações continuam e que mais detalhes serão divulgados ao fim do inquérito. Segundo uma fonte envolvida no caso, o inquérito está próximo de ser concluído, com oito pessoas inicialmente investigadas.

Heitor Felipe, o aniversariante, sonhava em ser jogador de futebol e já era observado pelas categorias de base do América e do Atlético. O Atlético prestou suas condolências, lembrando a promessa do garoto. Embora torcesse pelo Cruzeiro, Heitor recebeu homenagens de ambas as torcidas.

O ataque ocorreu por volta das 19h, quando os convidados estavam se despedindo. Além das três vítimas fatais, outras três pessoas foram feridas e levadas para a UPA Justinópolis e, posteriormente, para o Hospital Risoleta Neves.

De acordo com a Polícia Militar, o crime foi motivado pela guerra do tráfico no bairro Morro Alto, em Vespasiano. Felipe Júnior, o pai de Heitor, estaria envolvido nessa disputa e era o principal alvo dos assassinos. O capitão Arley Santos explicou que o crime tem ligação com conflitos de tráfico de drogas na região.

Quem tiver informações sobre os suspeitos pode fazer denúncias anônimas pelo telefone 181.


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