Alexandre do Santos Queiroz, de 66 anos, foi velado e enterrado nesta quarta-feira (29), após ser assassinado enquanto trabalhava em uma concessionária na terça-feira (28). O suspeito, Marcelio Lima de Barros, de 58 anos, alegou ter cometido o crime por um prejuízo de R$ 5,5 mil atribuído a um serviço de Queiroz. No entanto, a versão foi contestada pelo diretor do estabelecimento.
Vídeo registra momento em que funcionário é assassinado em BH.
Em entrevista à Itatiaia, Antônio João, diretor da concessionária, desacreditou a versão apresentada por Barros. Ele afirmou que não há registros de Marcelio Lima de Barros no sistema da empresa, o que contradiz a alegação do suspeito.
Antônio João descreveu Alexandre como um ótimo profissional, com 12 anos de serviço na concessionária, e destacou que seu irmão, também funcionário, testemunhou o crime. “Uma pessoa anormal chegou aqui, sem falar uma palavra, e descarregou uma arma no nosso Alexandre”, relatou o diretor.
Segundo Antônio João, Barros caminhou lentamente em direção à vítima e, sem falar nada, atirou. “Mesmo com Alexandre no chão, ele deu mais três tiros na cabeça e saiu da loja como se estivesse passeando no shopping”, detalhou.
“O Grupo Líder, proprietário da Concessionária Mila, se solidariza com os familiares e amigos do colaborador Alexandre Santos Queiroz, que foi alvejado por disparos de arma de fogo dentro das instalações da concessionária na tarde desta terça-feira.
Cabe ressaltar que Alexandre, funcionário de longa data, sempre cumpriu suas funções com dedicação. Sobre o autor dos disparos, cujo nome consta nas investigações, ele nunca foi cliente da Mila, e desconhecemos qualquer acordo comercial que não tenha seguido os protocolos da empresa.
Câmeras de segurança registram o momento da prisão do suspeito, logo após o crime.