A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, anunciou um protesto global para o próximo sábado, 17 de agosto, em resposta à suposta fraude eleitoral nas eleições de 28 de julho, que resultaram na reeleição de Nicolás Maduro. A manifestação visa mobilizar tanto venezuelanos que ainda residem no país quanto aqueles que migraram para outras nações, demonstrando o descontentamento com o processo eleitoral.
Machado, em suas redes sociais, instigou os venezuelanos a trazerem provas de voto aos locais de protesto, desafiando os resultados que, segundo a oposição, foram manipulados para favorecer Maduro. A oposição antichavista afirma que Edmundo González teria vencido com 67% dos votos, embora o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ainda não tenha divulgado oficialmente os números.
O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela, controlado pelo regime de Maduro, anunciou recentemente que examinará os documentos submetidos por entidades políticas e ex-candidatos para finalizar o processo de validação das eleições. Machado encorajou os venezuelanos a “tomar as ruas” e afirmou que desta vez será diferente, pedindo união tanto dentro quanto fora da Venezuela para contestar o regime de Maduro.
O protesto é visto como uma tentativa de pressionar a comunidade internacional a reconhecer o que a oposição considera ser a verdadeira vontade do povo venezuelano e a desafiar a legitimidade do governo de Maduro.
