Thiago Pimentel, marido de Magna Laurinda Ferreira Pimentel, que foi brutalmente assassinada e concretada em uma cisterna, revelou que a tragédia poderia ter sido ainda mais grave. Ele contou que a filha de 3 anos do casal também estava em risco, pois inicialmente estava previsto que Magna fosse ao local do crime com a menina na quinta-feira (22 de agosto). No entanto, devido ao trabalho, Magna foi na tarde de sexta-feira (23), após deixar a filha na escola.
Thiago relatou que os planos de assassinato incluíam também a morte da filha. “Iriam matar minha filha”, afirmou Thiago, que denunciou o desaparecimento de Magna na sexta-feira (23) após ela não aparecer para buscar a menina na escola. A tragédia só foi descoberta na terça-feira (27 de agosto), quando o corpo de Magna foi encontrado em uma cisterna, onde havia sido concretado.
Cinco pessoas foram presas em conexão com o crime, incluindo a madrasta de Magna, que é apontada como a mandante, e seus filhos — dois homens e duas mulheres. De acordo com a Polícia Civil, Magna foi atraída para a casa de seu pai, de 74 anos, sob o pretexto de discutir um empréstimo de R$ 40 mil. Na verdade, era uma armadilha preparada pela madrasta para matá-la.
Durante a emboscada, após uma discussão, o filho mais velho da madrasta golpeou Magna no pescoço e nas costas com uma machadinha. O corpo da vítima foi então colocado na cisterna e concretado. Thiago também relatou que o principal suspeito do assassinato, o filho da madrasta, teve a frieza de cumprimentá-lo no sábado (23), enquanto ele procurava por Magna.
O caso chocou a comunidade e destacou a crueldade dos envolvidos, que agora enfrentam graves acusações por suas ações.
