Um baile funk clandestino, realizado na Praça Dr. Celestino Marra, no bairro Santa Amélia, Região da Pampulha, Belo Horizonte, transformou-se em um foco de insegurança e transtornos para os moradores. O evento, que ocorre de sexta a domingo, reúne multidões e é marcado pelo consumo de drogas, barulho excessivo e conflitos. A festa dura até o amanhecer, gerando queixas frequentes da população local, que relata o aumento de furtos e violência na área.
Na última semana, a reportagem do Estado de Minas flagrou pinos de cocaína e garrafas de vidro quebradas na praça. A polícia já interveio em várias ocasiões, mas o evento continua. A insegurança forçou muitos moradores a considerar a mudança, enquanto comerciantes relatam queda no movimento e degradação da área.
Além de drogas e brigas, moradores denunciam a presença de menores de idade e abusos durante o evento. Um comerciante local criticou o descaso das autoridades, afirmando que a falta de ação eficaz está impactando negativamente a região. Já houve até uma morte violenta relacionada ao baile, aumentando o clima de medo entre os habitantes.
A Prefeitura de Belo Horizonte informou que tem realizado ações integradas com a Polícia Militar e outros órgãos para combater o problema, mas a comunidade ainda aguarda por uma solução definitiva que recupere a paz no bairro.
