Alisson Henrique Teixeira, de 30 anos, permanece internado após ser baleado à queima-roupa durante uma briga em um bar em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. O incidente ocorreu no dia 8 de setembro e foi registrado por câmeras de segurança. Teixeira foi atingido pelo companheiro de uma mulher, a quem ele havia desarmado durante a confusão. A Polícia Militar investiga se o suspeito dos disparos é um policial militar reformado.
Dez dias após o crime, nem a mulher nem o homem envolvidos foram presos. A família de Alisson só descobriu seu paradeiro no Hospital Municipal de Contagem no dia seguinte ao ataque, após um erro no boletim de ocorrência ter registrado seu nome como “Walison”. Segundo a irmã da vítima, Vivian Teixeira, isso atrasou o reconhecimento e causou angústia à família. “Só descobrimos o que aconteceu após várias ligações de um sócio para o telefone dele. Uma assistente social do hospital atendeu”, contou Vivian.
A confusão começou quando o casal chegou ao bar e iniciou uma discussão. Em determinado momento, a mulher sacou uma arma, apontando-a para seu companheiro e outras pessoas. Alisson, ex-sargento do Exército, interveio e conseguiu desarmá-la, como mostram as imagens de monitoramento. No entanto, o companheiro da mulher sacou uma arma e disparou contra Alisson, que foi atingido à queima-roupa.
Após o crime, o casal fugiu do local em um Toyota Corolla preto. A Polícia Civil já realizou perícia no local e instaurou um inquérito para investigar as circunstâncias do crime. A identidade do suspeito de ser um policial reformado ainda está sob investigação pelas equipes de inteligência da Polícia Militar.
Vivian Teixeira clama por justiça. “Queremos apenas que o curso da Justiça siga normalmente, e que os responsáveis sejam identificados e presos”, declarou.
Quem tiver informações sobre o paradeiro do casal pode acionar a polícia anonimamente pelo telefone 181.
