A carreata realizada neste sábado (5 de outubro de 2024), em São Paulo, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do candidato à prefeitura da capital, Guilherme Boulos (PSOL), trouxe à tona diversas pautas que têm sido associadas à esquerda. O evento ocorreu na Avenida Paulista e seguiu pela Rua Augusta até a Praça Roosevelt, atraindo cerca de 2.500 pessoas, segundo estimativas iniciais da Polícia Militar.
Entre as bandeiras levantadas pelos manifestantes estavam a defesa do comunismo, a legalização das drogas e o apoio ao aborto, temas que polarizam debates políticos no Brasil. Durante o ato, vários apoiadores usavam camisas com a imagem de Che Guevara, enquanto movimentos como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), intimamente ligados a Boulos, marcaram presença com artigos que defendiam suas pautas.
A candidata Elaine Do Quilombo Periférico distribuiu adesivos com o slogan “é proibido proibir”, defendendo a legalização da maconha, enquanto o PSTU apoiou a legalização do aborto com a campanha “decidir para não morrer! Aborto legal e gratuito sem restrições”. Além disso, grupos se manifestaram contra a implementação de escolas cívico-militares na capital paulista.
A carreata acontece em um momento crucial das eleições municipais, com uma pesquisa do Paraná Pesquisas indicando empate técnico entre os candidatos Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB) para a liderança da disputa pela prefeitura de São Paulo.