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Casos de dengue em Minas Gerais alcançam recorde histórico, mas curva começa a ceder

Com registros prováveis que beiram os 750 mil

Os casos de dengue em Minas Gerais atingiram um novo patamar alarmante, superando o recorde histórico em 42,9%. Com registros prováveis que beiram os 750 mil, o estado enfrenta uma situação sem precedentes, ultrapassando os 521 mil casos registrados em 2016, até então o ano mais crítico para a doença na região.

Apesar da gravidade da situação, há sinais encorajadores de que a curva epidemiológica começou a declinar, indicando um ritmo menor de novas infecções. O subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Eduardo Prosdocimi, destaca que a chegada do outono tende a aliviar o cenário, já que esse período é mais seco e menos propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

Desde o fim de fevereiro até meados de março, os números de casos prováveis cresceram a uma taxa alarmante, mas desde então começaram a apresentar sinais de desaceleração. O pico das infecções foi registrado nesse período, e a expectativa é que os registros comecem a diminuir a partir do fim de março e que a situação se estabilize no mês de maio.

Além do expressivo número de casos, Minas Gerais também enfrenta uma preocupante quantidade de mortes associadas à dengue. Com 126 mortes confirmadas e 465 em investigação, a situação exige uma resposta ágil por parte das autoridades de saúde. O processo de investigação dessas mortes suspeitas pode ser demorado devido à complexidade do sistema de vigilância epidemiológica e à falta de recursos adequados.

Além da dengue, a febre chikungunya também apresenta números elevados, com 66.211 casos prováveis e 24 mortes confirmadas. Quanto ao vírus zika, embora não haja infecções suficientes para caracterizar uma epidemia, foram registrados 122 casos prováveis.

Em meio a essa crise, a Prefeitura de Belo Horizonte está adotando medidas para agilizar o diagnóstico e o tratamento da dengue, incluindo a aquisição de novos equipamentos para verificar os níveis de hematócrito e hemoglobina dos pacientes com suspeita da doença.

Com a chegada do outono, outro desafio se apresenta: a prevenção das doenças respiratórias, comumente propagadas nesta estação. A campanha de vacinação contra a gripe já teve início, buscando evitar uma sobrecarga adicional no sistema de saúde.

Apesar dos esforços das autoridades e da conscientização da população, a batalha contra essas doenças continua, exigindo uma abordagem coordenada e multifacetada para mitigar os impactos na saúde pública.

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