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Exoneração de diretores após tragédia com droga K em presídio de Minas Gerais gera repercussão

A substituição dos diretores gerou discussões e questionamentos sobre a segurança e o controle dentro das unidades prisionais

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais tomou a decisão de exonerar dois diretores do Presídio Inspetor José Martinho Drumond, localizado em Ribeirão das Neves, na Grande Belo Horizonte, onde sete detentos morreram com suspeita de overdose da droga K.

As exonerações foram oficializadas na última sexta-feira (12). Dois profissionais que atuavam na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, foram nomeados para assumir a direção do presídio.

A substituição dos diretores gerou discussões e questionamentos sobre a segurança e o controle dentro das unidades prisionais, especialmente diante do grave incidente envolvendo a droga K, conhecida por seus efeitos potentes e alto potencial de dependência.

Em resposta às especulações, a Sejusp divulgou uma nota confirmando a troca na direção do presídio, porém ressaltou que essa mudança já estava planejada antes do trágico episódio e não tem relação direta com as mortes dos detentos.

A droga K, também chamada de K2, K4, Spice ou Maconha Sintética, é uma substância química que age nos mesmos receptores afetados pelo THC e canabidiol, presentes na maconha. Embora seja considerada relativamente nova, a K já é conhecida desde 2008 e possui mais de 200 canabinoides sintéticos identificados, associados a casos de intoxicação aguda e mortes.


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