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Moraes determina prisão de idoso com recurso pendente e câncer avançado

A defesa, em um processo movido em 26 de março, argumentou perante o Tribunal que não há evidências de que Junkes tenha praticado qualquer ato de vandalismo durante a manifestação.

Na última terça-feira, 21 de maio, Jaime Junkes, um professor aposentado de 68 anos, foi preso pela Polícia Federal por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relacionada aos eventos de 8 de janeiro. Junkes foi levado para o Centro Integrado de Triagem de Londrina (PR). Ele foi condenado a 14 anos pelo STF, mas ainda aguarda análise de um recurso pendente.

A defesa, em um processo movido em 26 de março, argumentou perante o Tribunal que não há evidências de que Junkes tenha praticado qualquer ato de vandalismo durante a manifestação. Junkes foi preso no Palácio do Planalto. Além disso, o recurso de declaração alertou os ministros sobre o precário estado de saúde de Junkes: ele sofre de miocardiopatia dilatada, diversos problemas cardíacos, hipotireoidismo, embolia pulmonar e sequelas da covid-19 prolongada. Conforme mencionado pela defesa, Junkes está em estágio avançado de câncer de próstata e precisa de uma sonda.

Os advogados afirmam que, desde que obteve liberdade condicional em 22 de novembro de 2023, Junkes não violou as medidas cautelares. Ele foi libertado no contexto da comoção causada pela morte repentina do empresário Clezão na Papuda.

A defesa disse à Revista Oeste que acredita que a decisão de Moraes é motivada pelo receio de fuga, citando casos de outros que deixaram o Brasil após violarem suas tornozeleiras eletrônicas, como revelado em uma matéria do UOL em 14 de maio, um dia antes da emissão do mandado de prisão de Junkes.


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