Na edição desta semana do programa Conversa de Balcão, do Armazém à Mineira, Henrique Campos recebe o diretor do Museu das Reduções, Carlos Vilhena, que compartilha a emocionante trajetória de três décadas dessa instituição dedicada à preservação da arquitetura brasileira em miniatura.
Fundado em 1994 em Ouro Preto, o Museu das Reduções agora vive uma nova fase após sua transferência para o Mercado de Origem, em Belo Horizonte. Em setembro de 2023, após dois anos de intenso trabalho de transporte e adaptação, o museu foi reinaugurado na capital mineira, trazendo consigo a grandiosidade de cinco séculos de história arquitetônica do Brasil.
Desde sua reabertura em janeiro de 2024, o Museu das Reduções tem atraído grande público, com mais de 600 mil visitantes até agora. Eles se encantam com as 29 obras expostas, que retratam construções icônicas de 15 estados e 24 cidades brasileiras. Entre elas, estão miniaturas meticulosamente criadas por quatro irmãos, os Vilhena, que transformaram seu hobby em arte. Curiosamente, nenhum deles era artista profissional — eram bancários, funcionários públicos e pilotos comerciais que, juntos, se dedicaram à criação dessas obras que preservam o patrimônio arquitetônico do Brasil.
Além de sua beleza artística, o museu desempenha um papel importante na educação cultural. Desde 2010, mais de 40 mil estudantes participaram de programas culturais organizados pela instituição, e outros 8 mil devem visitar o espaço ao longo de 2024, graças a iniciativas de incentivo à cultura.
A mudança para Belo Horizonte, em um espaço mais acessível e central, amplia o alcance do museu, oferecendo a um público ainda maior a chance de apreciar a precisão e o talento dos irmãos Vilhena. A nova fase do Museu das Reduções reforça seu papel como um importante centro de preservação e divulgação da arquitetura e da história brasileira, com miniaturas que impressionam pela riqueza de detalhes e relevância histórica.
