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Patrulha aérea de MG utiliza visão noturna em ações após enchente no Rio Grande do Sul

A equipe de operações aéreas da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), conhecida como Esquadrilha Pégasus, desempenhou um papel crucial no resgate e apoio humanitário no Rio Grande do Sul após as devastadoras chuvas e enchentes. Equipados com tecnologia avançada de visão noturna, os helicópteros da PMMG permitiram operações noturnas eficazes e seguras, um diferencial significativo nas ações de emergência.

Esquadrilha Pégasus: “A ajuda que vem do céu”

A Esquadrilha Pégasus, inspirada pelo cavalo alado da mitologia grega, leva a sério seu lema de trazer “a ajuda que vem do céu”. Após um mês de operações intensas no Rio Grande do Sul, a equipe retornou a Minas Gerais com a missão cumprida. Durante sua estadia, eles participaram de resgates de vítimas e no transporte de ajuda humanitária em regiões como o Vale do Taquari, Porto Alegre e a região metropolitana.

Além da PMMG, o esforço de auxílio contou com reforços aéreos de diversos estados brasileiros, incluindo Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Ceará, Maranhão, Goiás, Rondônia e Distrito Federal.

Tecnologia de visão noturna

Minas Gerais se destaca como o único estado brasileiro a equipar seus helicópteros policiais com óculos de visão noturna. Este equipamento, de fabricação norte-americana e utilizado pelo Exército Brasileiro, foi incorporado aos capacetes dos pilotos, permitindo operações em áreas com pouca ou nenhuma iluminação. A aquisição dessas 36 unidades, em 2012, foi uma decisão estratégica que hoje demonstra seu valor. Cada unidade do dispositivo custa mais de R$ 110 mil, enquanto a adaptação para uso em aeronaves ultrapassa R$ 500 mil.

O tenente-coronel Alexandre Miranda destacou a eficácia da tecnologia: “O óculos de visão noturna é uma tecnologia de guerra, utilizada em áreas com baixíssima ou nenhuma luminosidade. O equipamento foi acoplado nos capacetes, então sobrevoamos áreas no mais completo breu”. Essa tecnologia foi crucial para localizar e confrontar criminosos, como ocorreu em Canoas, onde um bandido foi encontrado e neutralizado após disparar contra policiais.

Missão de policiamento e resgates

Além dos resgates, a Esquadrilha Pégasus também executou voos de policiamento em áreas estratégicas de Porto Alegre, focando nos bairros Sarandi e Humaitá, e na região Metropolitana, em cidades como Canoas e Eldorado do Sul. A capacidade de operar no escuro aumentou significativamente a eficácia das operações de segurança.

Retorno para Belo Horizonte

Após um mês de intensas operações no Rio Grande do Sul, o tenente-coronel Alexandre Miranda e sua equipe retornaram a Belo Horizonte. Miranda, aos 48 anos, expressou sua satisfação em voltar para casa e reencontrar sua família, embora tenha adquirido novos hábitos culturais, como o gosto pelo chimarrão gaúcho, que pretende manter em sua rotina.

A Esquadrilha Pégasus, com seu equipamento avançado e profissionais dedicados, demonstrou a importância de tecnologias de ponta em operações de resgate e segurança, salvando vidas e contribuindo para a segurança pública de maneira exemplar.


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