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Professora com deficiência visual vira referência na dança e na inclusão em Minas Gerais

No Mês dos Professores, o BH ao Vivo destaca a trajetória inspiradora de Cissa Impellizzeri, doutoranda que rompeu barreiras e se tornou voz ativa pela inclusão no ensino e nas artes

No mês dedicado aos professores, o BH ao Vivo apresenta a história de Cissa Impellizzeri, professora, bailarina e pesquisadora mineira que tem transformado desafios em movimento, superando o preconceito e a exclusão para se consolidar como uma das referências da dança inclusiva em Minas Gerais.

Durante sua participação no podcast Teatro de Portas Abertas, produzido pelo BH ao Vivo em parceria com o Teatro da Maçonaria, Cissa compartilhou um relato marcante sobre sua trajetória acadêmica, sua vivência como pessoa com deficiência visual e o impacto da pesquisa na construção de uma educação mais acessível.

🎓 Do mestrado à docência universitária: a pesquisa como autodescoberta

Cissa é doutoranda e mestre, e conta que o período do mestrado foi um divisor de águas em sua vida pessoal e profissional.

“Foram os melhores dois anos e meio da minha vida, porque ali eu me descobri. Não só como pesquisadora, mas como pessoa. Eu olhei para um tema que sou eu, que é a minha vida”, revela.

Em sua dissertação, a professora analisou a inclusão de educadores com deficiência visual e a percepção desses profissionais sobre a prática pedagógica no ensino básico.
Os resultados surpreenderam: há menos de dez professores com deficiência visual atuando em escolas públicas no Brasil, segundo sua pesquisa.

Essa constatação inspirou seu doutorado, que busca criar redes de apoio para docentes com deficiência, promovendo troca de experiências, suporte técnico e fortalecimento de políticas inclusivas.

“Cada linha da dissertação me atravessava. Eu vivi tudo aquilo: as leis, a Constituição de 1988, a LDB de 1996, a Lei de Cotas, a Lei de Inclusão… são marcos que moldaram a minha própria história.”

🌍 Da sala de aula a Coimbra: reconhecimento internacional

A relevância da pesquisa levou Cissa a representar o Brasil no EUCAPA – Congresso Europeu de Atividades Adaptadas, realizado em Coimbra, Portugal.
Lá, ela apresentou um relato de experiência sobre estratégias pedagógicas e de acolhimento que desenvolveu para lecionar dança universitária sendo uma professora com deficiência visual.

“Foi incrível poder mostrar que a inclusão é possível de forma concreta, com metodologia, sensibilidade e protagonismo. Não é sobre limitações, é sobre possibilidades”, disse emocionada.

💃 Projeto “Vamos Dançar”: inclusão através do movimento

Atualmente, em parceria com Rodrigo Delano e Graciele Miranda, sua orientadora e amiga, Cissa coordena o projeto “Vamos Dançar”, em Belo Horizonte.
A iniciativa promove vivências em dança a dois para pessoas com e sem deficiência visual, criando um espaço de integração, aprendizado e convivência.

“O grande ponto é que não existe inclusão sem convivência. Quando a gente traz as pessoas para o mesmo contexto, a gente inclui. A dança é uma ponte entre mundos que muitas vezes não se cruzam”, destaca.

🧠 Pessoa antes da deficiência: um novo olhar sobre a inclusão

Ao final do podcast, Cissa reforçou uma mensagem que sintetiza sua visão sobre a diversidade:

“Eu não sou deficiência. Eu sou uma pessoa. A deficiência é apenas uma característica, assim como ser bailarina, professora, pesquisadora. Todas fazem parte de quem eu sou.”

A fala ecoa a reflexão de sua orientadora, professora Graciele, de que a deficiência não define o indivíduo, mas compõe sua pluralidade e experiência no mundo.

“Quando olhamos para a inclusão, precisamos olhar para a pessoa e para suas experiências, e não apenas para a condição”, conclui Cissa.

🎙️ Assista ao podcast completo

O episódio com Cissa Impellizzeri está disponível no canal do Teatro da Maçonaria no YouTube, dentro da série Teatro de Portas Abertas, uma parceria com o portal BH ao Vivo, que celebra histórias de superação, arte e educação em Minas Gerais.

Leia mais: Professora com deficiência visual vira referência na dança e na inclusão em Minas Gerais

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