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Usiminas anuncia investimento de R$ 950 milhões em Ipatinga, gerando 600 empregos

As obras começaram no último mês de fevereiro e devem continuar até 2026

A Usiminas revelou hoje, 1/4, seu plano de investimento de R$ 950 milhões para aprimorar a eficiência operacional da bateria 3 da Coqueria 2, por meio de um reparo a quente. Essa iniciativa promete gerar 600 empregos diretos durante as obras na unidade de Ipatinga, localizada no Vale do Aço, em Minas Gerais. De acordo com o comunicado da empresa, o projeto está programado para se estender por 33 meses. Após um período de reparo emergencial do equipamento entre fevereiro de 2022 e abril de 2023, esse novo investimento visa restaurar a capacidade nominal do equipamento.

As obras começaram no último mês de fevereiro e devem continuar até 2026, sendo realizadas sem interrupção na produção do equipamento. O processo será realizado através de um modelo de revezamento dos fornos entre a produção e as intervenções.

“Esta reforma é fundamental para garantir nossa sustentabilidade operacional nos próximos anos, com a produção própria de coque, que tem melhor qualidade como combustível para os altos-fornos. Nosso plano, após o reparo, é aumentar em 12% a produção de coque e, assim, aumentar nossa competitividade,” afirma Célio Assis, vice-presidente de Áreas Primárias da Usiminas.

Atualmente, a Coqueria 2 opera apenas com a Bateria 3, uma vez que a Coqueria 1 foi paralisada em 2012. A Coqueria 3 teve sua produção interrompida em dezembro de 2023 devido a preocupações com o desempenho ambiental. “A decisão de parar foi uma demonstração clara da Usiminas de que o respeito ao meio ambiente e à comunidade tem prioridade em relação à produção. Agora, estamos trabalhando para encontrar uma solução estrutural que garanta mais coque próprio para nossa operação. Isso é fundamental para a nossa competitividade,” reforça Célio.

Além dos benefícios diretos para a empresa, o investimento também tem um impacto positivo na economia local do Vale do Aço. “A geração de empregos envolve 60% de mão de obra local, composta por residentes já integrados aos serviços das cidades. Isso tem baixo impacto na comunidade,” destaca André Chaves, responsável pelo diálogo institucional e comunitário na Usiminas.

Essas iniciativas também contribuem para a geração de impostos municipais, aumento do consumo no comércio local, melhor desempenho ambiental na produção e maior segurança operacional.

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