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Zona da Mata – Associação criminosa liderada por ex-presidente da Câmara de Muriaé, operação Catarse VI cumpre três mandados no município

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) da Zona da Mata, em colaboração com a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Muriaé e as Polícias Militar e Civil de Minas Gerais, deflagrou nesta terça-feira (10) a sexta fase da operação Catarse.

Objetivo da Operação

A operação visa investigar uma associação criminosa liderada por um ex-presidente da Câmara Municipal de Muriaé, suspeito de estar envolvido em crimes de lavagem de dinheiro. O ex-parlamentar é acusado de movimentar grandes quantias de dinheiro por meio de contas bancárias pertencentes a familiares. Até o momento, a investigação já revelou quase 800 crimes relacionados à Administração Pública.

Ações da Operação

Nesta fase da operação, estão sendo cumpridos três mandados judiciais no município de Muriaé. A ação conta com a participação de promotores de Justiça, servidores do MPMG, além de policiais militares e civis.

A investigação revelou que o ex-vereador, que anteriormente ocupou a presidência da Câmara Municipal de Muriaé, teria atuado sistematicamente para ocultar e dissimular a propriedade de bens como veículos, imóveis, empresas, máquinas, gado e dinheiro, movimentando grandes quantias através de contas bancárias de familiares.

Histórico da Operação Catarse

Desde seu início em novembro de 2021, a operação Catarse já possibilitou o cumprimento de 62 mandados de busca e apreensão. Entre os alvos estavam cinco vereadores em exercício, três ex-vereadores, seis postos de gasolina, três construtoras e 14 empresários. Além disso, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária, dois de afastamento de cargos públicos e dez mandados cautelares de proibição de contratação com a Administração Pública.

Bens Apreendidos e Bloqueados

A operação resultou na indisponibilidade e bloqueio de diversos bens, incluindo:

  • Três imóveis situados em Muriaé
  • R$ 310.550,96 em cheques
  • R$ 77.228,30 em dinheiro
  • R$ 34.481,92 bloqueados judicialmente
  • Três caminhões
  • Duas escavadeiras
  • Uma carregadeira
  • Duas caminhonetes
  • Um ônibus
  • Sete carros
  • Três reboques
  • Uma moto

O promotor de Justiça Breno Costa da Silva Coelho, coordenador do Gaeco, ressaltou que a operação Catarse tem sido fundamental para a apuração e combate a crimes contra a Administração Pública, revelando a complexidade das ações criminosas investigadas.


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