O custo da cesta básica registrou aumento em todas as 17 capitais brasileiras monitoradas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) entre setembro e outubro de 2024. As maiores elevações foram verificadas em Campo Grande (5,10%), Brasília (4,18%), Fortaleza (4,13%), Belo Horizonte (4,09%), Curitiba (4,03%) e Natal (4,01%). São Paulo lidera o ranking das cestas mais caras, com o valor de R$ 805,84, seguido por Florianópolis (R$ 796,94), Porto Alegre (R$ 774,32) e Rio de Janeiro (R$ 773,70).
A pesquisa revelou que, para adquirir os alimentos básicos em outubro, um trabalhador remunerado pelo salário mínimo comprometeu, em média, 51,72% de sua renda líquida, comparado a 50,24% em setembro e 52,72% em outubro do ano passado. Em São Paulo, o percentual subiu para 61,70% da renda mínima. O tempo de trabalho necessário para comprar a cesta básica na capital paulista foi de 125 horas e 34 minutos, superando as 123 horas de setembro.
Na comparação anual, a cesta de São Paulo teve aumento de 9,17%, e o DIEESE estima que o salário mínimo ideal para atender às necessidades básicas de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 6.769,87 — o equivalente a 4,79 vezes o salário atual, de R$ 1.412,00.
Os preços de alguns itens essenciais subiram significativamente: a carne bovina aumentou em todas as capitais, com Fortaleza registrando a maior alta (9,95%) no último mês, enquanto o óleo de soja subiu até 11,88% em Goiânia. Além disso, o custo do café em pó apresentou alta expressiva em 16 capitais, com destaque para Curitiba (8,87%). Em contraste, o quilo da batata teve queda em várias cidades do Centro-Sul, embora Belo Horizonte tenha registrado aumento de 1,25%.
Com o aumento generalizado, as famílias brasileiras enfrentam desafios crescentes para arcar com os custos básicos, especialmente em regiões com cestas mais caras.
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