Parlamentares da oposição ao governo do presidente Lula (PT) tomaram medidas legais ao encaminhar ao Tribunal de Contas da União (TCU) e à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido para investigar o ex-presidente em relação ao alegado ‘sumiço’ de móveis da residência oficial da Alvorada.
O deputado federal Sanderson, do PL-RS, solicitou que a Procuradoria-Geral da República investigue Lula por “improbidade administrativa” e por dois possíveis delitos: “fraude à licitação” e “denunciação caluniosa”.
“Além do crime de denunciação caluniosa, Lula também pode ter praticado improbidade administrativa, situações que precisam ser imediatamente apuradas, considerando o anúncio de que todos os móveis e peças pertencentes ao Palácio da Alvorada foram encontrados dentro do próprio Alvorada, derrubando aquela narrativa mentirosa de que Jair e Michele Bolsonaro teriam se apropriado dos referidos utensílios quando de sua mudança da residência presidencial”.
Representação no TCU Por sua vez, Rogério Marinho, senador e líder da oposição no Senado, solicitou ao TCU uma auditoria na aquisição de móveis para o Palácio da Alvorada. Bruno Dantas, presidente do tribunal, recebeu a solicitação.
Móveis encontrados e desmentido de Lula na última quarta-feira (21), os 83 móveis do Palácio da Alvorada, que, segundo o petista, estavam desaparecidos, foram localizados. A alegada ausência desses móveis foi uma das justificativas apresentadas pelo governo para a despesa de R$ 196,7 mil na aquisição de móveis de luxo.
No último ano, durante um café da manhã com jornalistas, Lula lançou acusações não comprovadas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), alegando que ele teria “sumido com os móveis”.