O mau desempenho do Partido dos Trabalhadores (PT) nas eleições municipais gerou tensão entre a presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, e o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. A situação se agravou após Padilha afirmar que o PT permanece na “zona de rebaixamento” – termo utilizado no futebol para os últimos colocados – desde as eleições de 2016, sugerindo a necessidade de uma reestruturação.
Em um encontro da cúpula do partido para analisar o resultado das eleições, Gleisi considerou o comentário de Padilha “desrespeitoso” e criticou sua ausência na reunião, destacando que o ministro havia se recusado a comparecer. O deputado Jilmar Tatto, secretário de comunicação do PT, também criticou Padilha, destacando que “tem muito ministro jogando na várzea” e que algumas ações políticas, como fotografias de Padilha com candidatos adversários, prejudicaram as campanhas do PT.
Gleisi levou o conflito às redes sociais, sugerindo que Padilha deveria focar nas articulações do governo e respeitar o partido que ajudou a eleger Lula. Ela acusou Padilha de “diminuir o esforço nacional” do PT e indicou que o partido enfrenta resistência devido à aliança de coalizão ampla e à ofensiva da extrema-direita.
A reação ao embate entre os líderes do PT nas redes sociais foi intensa, com diversos internautas e militantes do partido cobrando autocrítica de Gleisi e recomendando que o conflito fosse resolvido em sigilo. Alguns apoiaram a fala de Padilha, considerando-a uma análise realista e necessária, enquanto outros sugeriram que o partido corre o risco de perder relevância ao não acompanhar a renovação dos partidos trabalhistas globais.
O episódio reflete o desgaste interno do PT e as tensões sobre o futuro da sigla, especialmente à medida que se aproxima o pleito de 2026.
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