O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (10) um decreto que estabelece uma tarifa de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio, com vigência a partir de 12 de março. A medida faz parte de sua política de protecionismo industrial e pode afetar significativamente economias exportadoras, incluindo o Brasil, um dos principais fornecedores de aço para os EUA.
Minas Gerais no centro das atenções
O estado de Minas Gerais, um dos maiores produtores de aço do Brasil, pode ser diretamente impactado. Dados do ComexStat revelam que Minas exportou 2,5 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos para os EUA em 2024, movimentando US$ 1,54 bilhão. O estado só fica atrás do Rio de Janeiro (US$ 2,07 bilhões) e à frente do Espírito Santo (US$ 1,14 bilhão) no ranking de exportação do setor.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, manifestou preocupação, mas acredita que o Brasil pode obter isenção parcial. “Nosso aço é um insumo complementar para a indústria americana. Esperamos que, como no passado, o Brasil consiga manter uma cota sem taxação”, afirmou.
Reação do governo brasileiro
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo brasileiro aguardará a oficialização da medida para decidir possíveis respostas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou que o Brasil pode adotar medidas retaliatórias caso a tarifa entre em vigor. “Se aumentarem a taxação do Brasil, também iremos taxá-los”, declarou.
Impacto no setor siderúrgico
Empresas como Ternium, ArcelorMittal e Usiminas, que dependem das exportações para os EUA, monitoram os desdobramentos. Curiosamente, apesar do temor das novas tarifas, as ações dessas empresas tiveram leve alta na Bolsa de Valores de São Paulo. Por outro lado, a gigante Gerdau deve ser menos impactada, pois tem priorizado mercados na América do Sul, Central e Europa.
Cenário global e possíveis efeitos
Analistas avaliam que a decisão de Trump busca beneficiar a indústria norte-americana, mas pode gerar impactos negativos internos, como o aumento do custo do aço e possível retaliação de parceiros comerciais. No Brasil, uma eventual queda na produção poderia resultar em desemprego e queda de faturamento no setor siderúrgico.
Os próximos passos de Washington serão acompanhados de perto pelo governo brasileiro e pela indústria nacional, que aguardam definições mais concretas sobre a aplicação da tarifa e eventuais exceções para o Brasil.
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