No sul de Minas Gerais, um caso chocante revelou a condenação de um técnico de futebol a mais de 100 anos de prisão por crimes sexuais contra oito crianças e adolescentes na cidade de Estiva. O indivíduo prometia transformar suas vítimas em jogadores profissionais em troca de atos libidinosos, explorando sua inocência e aspirações juvenis.
De acordo com o Ministério Público, o agressor utilizou a promessa de uma carreira esportiva como isca para persuadir as vítimas a se despirem e permitirem registros de imagens e atos sexuais. O silêncio era assegurado com a ameaça de que, caso revelassem o ocorrido, seriam afastadas do esporte.
As investigações revelaram um cenário ainda mais alarmante. Em colaboração com o National Center for Missing and Exploited Children (NCMEC), uma organização norte-americana, as autoridades descobriram que o técnico havia compartilhado centenas de arquivos contendo abuso sexual infantil em plataformas digitais.
Durante uma operação da Polícia Federal, foram apreendidos materiais comprometedores na residência do agressor, incluindo dispositivos eletrônicos com aproximadamente 200 arquivos de conteúdo pornográfico envolvendo as vítimas. Esses achados destacam a complexidade e a amplitude da exploração sexual infantil, especialmente no contexto digital.