Um helicóptero Arcanjo 4 do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais caiu em Ouro Preto, região Central do estado, na tarde desta sexta-feira (11), matando seis pessoas, incluindo quatro militares e dois socorristas do Samu. A aeronave estava em missão de resgate quando o piloto precisou realizar um pouso de emergência no trevo de Ouro Preto devido às condições climáticas adversas. Após o tempo melhorar, o helicóptero decolou novamente, mas colidiu com um paredão em uma região de serra íngreme, resultando no trágico acidente.
Entre as vítimas estavam o capitão Wilker, o tenente Victor, os sargentos Wellerson e Gabriel, além do médico Rodrigo Trindade e o enfermeiro Bruno Sudário. Após perder contato com o helicóptero, as equipes de resgate, compostas por 84 pessoas, incluindo bombeiros e agentes da Força Aérea Brasileira, trabalharam intensamente por 12 horas até localizar os corpos.
O governador Romeu Zema lamentou a perda dos militares e socorristas, expressando condolências às famílias das vítimas em suas redes sociais. “Minha solidariedade e orações estão com os familiares e amigos nesse momento tão difícil”, escreveu Zema.
A tragédia ocorreu apenas horas após a queda de um avião monomotor na mesma região, que também resultou na morte de um piloto, Adriano Machado. Ele estava em uma aeronave de combate a incêndios e havia compartilhado vídeos de seu trabalho pouco antes do acidente.
O deputado federal Pedro Aihara, ex-porta-voz dos bombeiros, também manifestou pesar, afirmando estar em “choque” com a perda dos colegas. As investigações sobre as causas dos dois acidentes estão em andamento, com o Cenipa conduzindo a análise técnica das ocorrências.
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