Na noite de quinta-feira (4), uma cena de caos e destruição chocou os moradores do bairro Tupi, na região Norte de Belo Horizonte, quando um incêndio de grandes proporções engoliu um terreno onde funcionava um ferro-velho, localizado na rua Antônio Bandeiras.
O fogo, que irrompeu por volta das 21h30, rapidamente se alastrou pelo local, encontrando combustíveis e material inflamável. O terreno de 400m², que também abrigava uma residência, foi cenário de uma batalha épica contra as chamas.
Durante o combate ao incêndio, os bombeiros enfrentaram momentos de grande perigo. Explosões resultantes dos tambores de óleo diesel armazenados de forma irregular no local lançaram militares do Corpo de Bombeiros ao chão, porém, milagrosamente, nenhum deles saiu ferido desse confronto com o fogo.
O ferro-velho guardava uma série de veículos, incluindo três carros, um caminhão e uma motocicleta, todos consumidos pelas chamas vorazes. Testemunhas relataram o espetáculo aterrorizante das explosões e do fogo devorando os automóveis, enquanto as autoridades se esforçavam para conter a propagação das labaredas.
O proprietário do estabelecimento, um homem de 83 anos, expressou suspeitas de que o incêndio possa ter sido criminoso. O prejuízo estimado é de meio milhão de reais, uma perda devastadora para alguém que dedicou décadas ao seu negócio.
Apesar do caos e da destruição, um raio de esperança brilhou entre as cinzas. A casa do proprietário, situada nas proximidades do terreno em chamas, permaneceu incólume, poupada pela mão da providência, como expressou o próprio dono, agradecido por não ter sido afetado pessoalmente pelo desastre.
Enquanto as autoridades investigam as causas desse terrível incidente, a comunidade se une para prestar apoio ao proprietário e avaliar os estragos causados pelo fogo. A rua Antônio Bandeiras, cenário desse trágico episódio, agora testemunha os esforços de reconstrução e solidariedade em meio às marcas deixadas pelo incêndio.