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Casa de pastor que confessou matar Stefany Vitória é incendiada pela segunda vez em Ribeirão das Neves

A casa de João das Graças Pachola, pastor de 54 anos preso por confessar ter matado a adolescente Stefany Vitória Teixeira Ferreira, de 13 anos, foi incendiada pela segunda vez nesta terça-feira (18), no bairro Metropolitano, em Ribeirão das Neves, na Grande Belo Horizonte. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o incêndio foi controlado após o acionamento da corporação por volta das 10h50. Embora as chamas tenham sido inicialmente apagadas por um morador, houve uma reignição, mas os bombeiros garantiram a segurança da área.

Este é o segundo incidente envolvendo incêndio na residência do pastor desde sua prisão, no dia 11 de fevereiro. Na ocasião, um carro na garagem da casa também foi incendiado. A residência permanece vazia desde então, com a esposa de João das Graças sendo escoltada pela polícia para deixar o imóvel após a detenção do pastor.

Motivo do Incêndio

De acordo com moradores do bairro, o incêndio foi motivado pela revolta da comunidade, que está indignada com o crime cometido por João das Graças. “Todos aqui estão revoltados desde que souberam que o João sequestrou e matou a Stefany. As pessoas invadiram a casa dele e colocaram fogo”, relatou uma moradora, que preferiu não se identificar.

A ira da comunidade é intensificada pelo fato de o pastor ser uma figura conhecida e confiável na região, transportando crianças para a escola e sendo muito respeitado. “A tendência é que coloquem fogo novamente”, comentou outra moradora. Embora o incêndio tenha sido controlado, a possibilidade de novos ataques à casa não é descartada.

O Crime

Stefany desapareceu na tarde de 9 de fevereiro, enquanto se dirigia para a casa de uma amiga. João das Graças alegou que ofereceu carona à menina, mas que os dois se desentenderam dentro do carro. Segundo ele, Stefany o agrediu com um tapa no rosto, o que o levou a matá-la por enforcamento.

No dia seguinte, a família de Stefany registrou o desaparecimento, e a Polícia Civil iniciou as investigações. Através de denúncias anônimas, a ligação entre o caso e João das Graças foi descoberta. O pastor foi localizado, e, ao ser questionado sobre o paradeiro da menina, confessou o crime e levou os policiais até o local onde abandonou o corpo de Stefany, em uma área de mata conhecida como “monte de orações”, no bairro San Genaro, em Ribeirão das Neves.

Investigações

A polícia ainda investiga as circunstâncias da morte de Stefany e se houve abuso sexual. O laudo sobre as causas da morte ainda não foi concluído, e a delegada Ingrid Estevam, responsável pelo caso, afirmou que João das Graças será indiciado por feminicídio e ocultação de cadáver.

A revolta da comunidade de Ribeirão das Neves segue alimentada, e a casa do pastor continua sendo alvo da ira popular.

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