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Rússia e China iniciam exercícios navais conjuntos em escala global

Vladimir Putin, disse que os jogos de guerra são os maiores do gênero em três décadas.

Nesta terça-feira (10), a Rússia lançou um ambicioso exercício naval e aéreo de grande escala, denominado “Ocean-24”, que envolve operações nos oceanos Pacífico e Ártico, bem como nos mares Mediterrâneo, Cáspio e Báltico. As manobras, que contarão com a participação da China, incluem mais de 400 navios de guerra, submarinos e embarcações de apoio, mais de 120 aviões e helicópteros, e mobilizam aproximadamente 90.000 soldados, conforme comunicado do Ministério da Defesa russo.

O exercício, que se estenderá até o dia 16 de setembro, é descrito pelo presidente Vladimir Putin como o maior do tipo realizado em três décadas. Putin destacou a importância da cooperação militar entre a Rússia e a China e acusou os Estados Unidos de tentar manter sua hegemonia global e criar instabilidade na Ásia-Pacífico. A Rússia também convidou 15 países para observar os exercícios, embora não tenha revelado suas identidades.

A China confirmou sua participação no exercício na segunda-feira (9), anunciando que suas forças navais navegariam em conjunto com as russas no Pacífico. Este movimento simboliza o estreitamento das relações militares entre Moscou e Pequim, alinhando-se com outros críticos dos EUA, como o Irã, para desafiar a ordem democrática liderada pelo Ocidente.

O Ministro da Defesa russo, Andrei Belousov, explicou que os objetivos dos exercícios incluem a preparação para repelir possíveis agressões oceânicas, combater veículos não tripulados, defender bases navais, realizar operações anfíbias e escoltar transportes.

A Rússia vê esses exercícios como um passo significativo para afirmar sua presença e influência no Pacífico, alinhando-se com os interesses da China, que também busca consolidar suas reivindicações territoriais no Mar do Sul da China. Esta colaboração reforça a parceria estratégica entre Moscou e Pequim em um contexto de crescente tensão geopolítica.


 

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