Pelo segundo ano consecutivo, Minas Gerais conquistou o cobiçado troféu Best of the Best no Prêmio Internacional de Café Ernesto Illy. A vencedora foi a Fazenda Serra do Boné, de Matheus Sanglard, em Araponga, Zona da Mata, reconhecida pela excelência e sustentabilidade do café produzido com a técnica do despolpado, que realça açúcares e aromas. Outras duas fazendas mineiras – São João (Cerrado Mineiro) e Vila Oscarlina (Sul de Minas) – também foram finalistas entre os nove melhores cafés sustentáveis do mundo.
O café da Serra do Boné destacou-se por ser cultivado em altitudes entre 1.000 e 1.400 metros, com técnicas agrícolas voltadas para a preservação ambiental, como o uso de adubos orgânicos e métodos de colheita que minimizam o uso de agrotóxicos. “Nossas práticas respeitam o meio ambiente e ajudam a conservar os recursos naturais, utilizando adubos orgânicos e substituindo herbicidas por roçadas sempre que possível”, explica Sanglard.
O júri de especialistas, composto por chefs renomados e especialistas em café, descreveu o café premiado como cremoso, doce, e com notas complexas de frutas, caramelo e chocolate. O painel também considerou critérios como cor, teor de umidade e limite de resíduos químicos, refletindo o compromisso com a sustentabilidade.
Andrea Illy, presidente da illycaffè, destacou que práticas regenerativas adotadas por fazendas como a Serra do Boné são o futuro da cafeicultura global. “A agricultura regenerativa é essencial para uma produção de alta qualidade e sustentabilidade, e o café está liderando esse caminho com exemplos como os nossos campeões brasileiros”, afirma Illy.
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